Campo Grande News em 19 de Junho de 2019
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou, nesta quarta-feira (19), novo boletim epidemiológico da Influenza, a gripe A. Agora, além de um bebê de 1 ano e 7 meses que faleceu na tarde de terça-feira (18) – morte que já havia sido confirmada pela coordenadora de epidemiologia da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) -, o documento cita a morte de um idoso de 76 anos, também na Capital, que faleceu no dia 12.
Em uma semana, o número de mortes confirmadas passou de 17 para 24, um acréscimo de 41%. Até agora, há 117 casos confirmados de influenza no estado, 68 deles do vírus H1N1. Entre as novas mortes confirmadas até agora pela SES, consta, por exemplo, a de Antônio Onofre, de 59 anos, que vivia em Bonito – a 298 quilômetros da Capital -, mas estava internado no Hospital Universitário de Campo Grande.
Além dele, nova vítima foi identificada em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, um homem de 53 anos, na sexta-feira (14). A cidade lidera o ranking de mortes pela doença, já são 6 óbitos confirmados. Em Aquidauana, também em decorrência do vírus H1N1, faleceu uma mulher de 45 anos. Naviraí registrou a primeira vítima da doença, um homem de 62 anos. Em Corumbá, já foram confirmados três óbitos por H3N2 e H1N1.
Ainda permanece suspeita a morte da manicure Júlia Nantes Oliveira, 40 anos, morreu na noite de segunda-feira (17), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Mônica. Segundo a Sesau, ela deu entrada no CRS (Centro Regional de Saúde) Aero Rancho com sintomas de gripe e passou a ser medicada com Tamiflu (indicado para tratar H1N1 em casos graves). Na manhã do dia 17, Júlia foi transferida à UPA Santa Mônica, onde permaneceu em acompanhamento intensivo.
O bebê de 1 ano e 7 meses faleceu na Santa Casa em decorrência do vírus H1N1 na terça-feira (18). A criança não havia sido vacinada durante a Campanha Nacional deste ano. Ela foi internada inicialmente na UPA Coronel Antonino, onde permaneceu entre 23 e 28 de maio, conforme informações da Sesau.
Das 24 mortes confirmadas até agora, 21 ocorreram por contaminação com o vírus H1N1, uma pelo vírus H3N2 e as outras duas por um subtipo não identificado. No ano passado, 33 pessoas faleceram em decorrência da doença em Mato Grosso do Sul.
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