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Morre aos 66 anos o jornalista Farid Yunes

Rosana Nunes em 08 de Maio de 2019

Divulgação

Farid escrevia seus textos a mão; não gostava de computador

O jornalista corumbaense Farid Yunes Solominy, de 66 anos, morreu às 06h20 desta quarta-feira (08) de insuficiência respiratória. Ele passou mal na noite de ontem e foi internado na Santa Casa, onde faleceu. O velório é a partir das 15h na Capela Cristo Rei, localizada na rua Major Gama esquina com a Treze de Junho. O sepultamento está previsto para 10h desta quinta-feira, no cemitério Santa Cruz. 

Uma vida dedicada ao jornalismo

Por vezes polêmico e jornalista investigativo, Farid Yunes iniciou na carreira da comunicação no final da década de 1970. Saiu de Corumbá para estudar na cidade paulista de Ribeirão Preto, onde constituiu família e começou a trabalhar no rádio. 

De volta a cidade natal, continuou no rádio e foi assessor de comunicação nos governos dos ex-prefeitos Hugo Costa, Fadah Gattass e Ricardo Candia. Depois retomou a publicação do jornal Correio de Corumbá, cuja circulação é nos fins de semana. Escrevia seus textos a mão, pois não se "familiarizava" com a tecnologia. Depois de prontas, as matérias eram digitalizadas pelo pessoal do jornal.

Diabético, fazendo hemodiálise há 11 anos e com outros problemas de saúde, Farid dizia: "Tenho todos os problemas. Me pergunte o que eu não tenho". 

Farid Yunes deixa três filhos: Tatiana, Alle e João.

Comentários:

Caline Galvão : Recebi com muita tristeza essa notícia. Quando cheguei em Corumbá, sem conhecer ninguém, logo me indicaram o Sr. Farid para tentar uma vaga como jornalista em seu jornal. Fui bem recebida e foi lá onde trabalhei pela primeira vez na imprensa corumbaense. Uma das coisas que gostava de ir ao trabalho era exatamente conversar com o Sr. Farid. Com convicções ideológicas bem diferentes das minhas, eu gostava de ouvi-lo, porque ele sabia ouvir também, mesmo não mudando de ideia nunca! Defendia com unhas e dentes suas convicções e sabia como provocar leitores à reflexão. Era um homem inteligente e firme. Agradeço sempre por tê-lo conhecido, por ter somado à sua empresa e através dela ter conhecido o rol de profissionais da comunicação na cidade. Sempre lembrarei dele com grande consideração. À família, especialmente ao filho Alle, com quem pude trabalhar mais diretamente, minhas sinceras condolências. Nosso amigo se foi, mas é sempre importante lembrar que o que faz as nossas vidas serem o que são, na verdade, são as nossas memórias. Abraços fraternos.

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