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Polícia Civil divulga identificação de acusados de executar jovem decapitado

Rosana Nunes em 11 de Fevereiro de 2019

Divulgação/Polícia Civil

Da esquerda para a direita: Crisavano Castedo de Souza; Douglas da Silva Oliveira; Mateus dos Santos Alves e Robermauro Mercado Rocha

A Polícia Civil de Corumbá divulgou nesta segunda-feira (11) fotos e nomes de quatro pessoas acusadas de executar Gerson Surubi Arteaga, de 24 anos, no dia 02 de fevereiro.

A identificação dos suspeitos foi possível após a prisão de Mauro Rodrigues de Paulo, de 28 anos, o "Gordo". Ele teria levado os executores até o local do crime e ajudado o quarteto a fugir. Ao confessar seu envolvimento, Mauro acabou apontando Crisavano Castedo de Souza, de 22 anos, o "Velho" ou "Véio"; Douglas da Silva Oliveira, 26, o "Barro" ou "Maverick"; Mateus dos Santos Alves, 23, o "Arcanjo" e Robermauro Mercado Rocha, de 22 anos, conhecido como "MR" ou "Maurinho".

Segundo a equipe de investigação do 1º DP, os envolvidos foram identificados como sendo membros da facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital) e a provável motivação do crime foi  disputa territorial com a facção denominada CV (Comando Vermelho).

O crime foi registrado como homicídio qualificado pelo motivo torpe e pelo emprego de meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima, e todos os envolvidos tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo Poder Judiciário. Eles são considerados foragidos e qualquer informação pode ser relatada à Polícia Civil pelos telefones 181 (Ouvidoria da corporação) e 67 3234-7100. A Polícia Militar também pode ser acionada pelo 190.

O crime

Reprodução/Facebook

Gerson Arteaga teria sido executado por briga de facções criminosas

O corpo de Gerson foi encontrado no final da manhã do dia 02 de fevereiro, em um morro, área de difícil acesso, localizado no final da rua Alan Kardec, esquina com a Duque de Caxias, no bairro Aeroporto. A vítima foi decapitada com um machete (tipo facão). O corpo estava caído sobre uma pedra e a cabeça, a alguns metros à frente.

Vídeo que circulou nos grupos de WhatsApp e no Facebook, mostrou que pelo menos quatro pessoas participaram da execução, em plena luz do dia. Um dos assassinos, inclusive, usava tornozeleira eletrônica. 

No vídeo, que revelou os requintes de crueldade dos criminosos encapuzados, Gerson apareceu amordaçado e com as mãos amarradas para trás. Depois da gravação das imagens, também surgiu nas redes sociais um áudio, que seria do "julgamento" de Gerson Arteaga, que não tinha passagem policial. No entanto, pessoas próximas revelaram que ele estaria envolvido com "gente suspeita".