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Em 3 meses, Prefeitura já repassou R$ 1,1 milhão ao Hospital além da contratualização

Da Redação em 25 de Janeiro de 2019

Entre novembro de 2018 e janeiro deste ano, a Prefeitura de Corumbá já repassou à Santa Casa mais R$ 1,1 milhão além do valor contratualizado com a principal instituição médica da região, responsável pelo atendimento dos corumbaenses, ladarenses e bolivianos residentes na faixa de fronteira. 

A Prefeitura de Corumbá repassou R$ 400 mil em novembro do ano passado e outros R$ 750 mil neste mês de janeiro. Esse valor foi usado para aquisição de insumos diversos, medicamentos, para a manutenção dos serviços básicos e ajudou a pagar o R$ 13º dos trabalhadores do hospital. 

Mas apesar de todo esforço do Executivo Municipal, o hospital ainda registra um déficit mensal de aproximadamente R$ 780 mil para a manutenção dos serviços existentes, fora os valores que são utilizados para pagar credores antigos da Santa Casa. Para a Junta Interventora que administra a Santa Casa, somente uma nova contratualização ajudaria a equilibrar as contas e melhorar o atendimento oferecido à população. 

Por mês, a Prefeitura de Corumbá repassa à Santa Casa R$ 513.532,00 (quinhentos e treze mil, quinhentos e trinta e dois reais). O SUS (Sistema Único de Saúde) aporta mensalmente mais R$ 1 milhão, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) outros R$ 353.482,00 (trezentos e cinquenta e três mil e quatrocentos e oitenta e dois reais) e a Prefeitura de Ladário R$ 20 mil. 

De acordo com a Junta, hoje a Santa Casa consegue atender mais de 90% dos casos que chegam à instituição, apesar da dificuldade financeira. São poucas as situações em que o paciente é levado para Campo Grande e, quando isso é necessário, tudo é custeado pelo hospital. 

Neste mês, os integrantes da Junta e o prefeito Marcelo Iunes se reuniram com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, e apresentaram uma série de dados e documentos que embasam essa reivindicação. Uma nova proposta foi apresentada ao secretário estadual nesta quinta-feira, 24, pelo secretário municipal de Saúde, Rogério Leite. 

Enquanto isso, algumas ações emergenciais estão sendo adotadas para que o serviço à população não seja paralisado. Os plantões de dezembro ainda não foram pagos, assim como as férias de janeiro dos servidores. A Junta tem estudado outras medidas para diminuir os custos de operacionalização sem prejudicar os trabalhadores do hospital e, principalmente, os usuários do hospital. Com informações da assessoria de comunicação da PMC

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