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Louvação a Iemanjá vai movimentar hoje a Prainha do Porto Geral de Corumbá

Da Redação em 30 de Dezembro de 2018

Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Prainha se ilumina com inúmeras velas e se movimenta com o som dos atabaques

Manifestação de fé espontânea da população, a Louvação à Iemanjá é um momento que se repete há muitos anos em Corumbá, o que já a tornou uma tradição na cidade. A cada dia 30 de dezembro, os adeptos das religiões de matrizes africanas, com predominância, da Umbanda e Candomblé, se reúnem às margens do rio Paraguai, na região da Prainha do Porto Geral, onde agradecem o ano que se finda e renovam os desejos para o que se inicia.

Os religiosos acreditam que as águas do rio sejam um canal que conduz as orações, os pedidos de positividade até Iemanjá, orixá (divindade do panteão africano) associada ao amparo e à proteção materna.

Nesta noite, a prainha do Porto Geral vai se iluminar com inúmeras velas e se movimentar com o som dos atabaques e um grande número de pessoas, que representam as casas religiosas, ou numa manifestação particular, que buscam projetar os melhores sentimentos durante esse momento de renovação. A movimentação no porto prosseguirá na segunda-feira, 31. 

A Orixá

Em seu culto original, Iemanjá é associada aos rios, à fertilidade feminina, à maternidade, ao começo do mundo e à continuidade da vida. Iemanjá é celebrada em 02 de fevereiro principalmente pelos praticantes do candomblé e praticantes de diversas religiões dedicam a ela o dia 31 de dezembro.

O nome Iemanjá significa "mãe cujos filhos são peixes" em iorubá, língua falada em parte da África. Ela é a deusa da nação de Egbé, onde existe o rio Yemojá (Yemanjá). No Brasil, ela é considerada a rainha das águas e dos mares.

No sincretismo, Iemanjá é relacionada à Virgem Maria, o que, segundo Verger, etnólogo, antropólogo e pesquisador francês que viveu grande parte de sua vida em Salvador, teria ocasionado uma equivalência de importância dentro do panteão iorubá, tornando-a a única do mesmo com um sincretismo iconográfico acabado.

Comentários:

Jurciney Ibarra : Muito boa a reportagem.

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