Campo Grande News em 15 de Dezembro de 2018
Chico Ribeiro/Governo do Estado
Governador reeleito e o presidente interino do TRE/MS João Maria Lós
Último dos eleitos a falar, na cerimônia de diplomação realizada pelo TRE, em Campo Grande, Reinaldo fez um breve balanço sobre os desafios encarados na sua gestão e demonstrou confiança na gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), na condução de um cenário de melhora no país.
No Estado, o governador garantiu que o plano de governo, já em execução por meio de reformas que reduzirão de 10 para 9 o número de secretarias e organizam a estrutura de gestão, “será a baliza dos próximos quatro anos”. Segundo ele, mesmo em um cenário ruim para a economia nacional, sua administração cumpriu 77% das metas propostas na primeira gestão, “mesmo na pior crise da história”.
O pior momento da economia, na visão do governador, já ficou para trás. “Vejo bons momentos para o futuro. O país pode voltar a crescer com reformas estruturantes”, destacou, considerando essas ações vitais. “Se o país voltar a crescer, vou poder cumprir mais promessas do que fizemos antes. O Estado vai ter mais receitas e poder de investimento”, pontuou.
O governador garantiu, ainda, apoio para que Bolsonaro aplique as reformas “e, principalmente, a diminuição de custos”. Ele citou o slogan adotado pelo presidente eleito – menos Brasília e mais Brasil – para prever melhora nas finanças estaduais, a partir de uma partilha mais justa da arrecadação tributária (hoje, cerca de 60% dos impostos ficam com o governo federal e o restante é igualmente partilhado entre Estados e municípios).
Discurso
Em sua fala durante a diplomação, Reinaldo fez um breve balanço do quadro encarado desde 1º de janeiro de 2015, quando tomou posse para o primeiro mandato. Ele frisou os problemas gerados pela crise econômica nacional e ações adotadas para evitar que se espalhassem por Mato Grosso do Sul.
Dizendo-se “honrado pela reiterada responsabilidade” dada pela população ao lhe conduzir para um novo mandato, ele emendou que “nunca foi tão difícil governar em meio a uma crise econômica”, destacando a “dramática queda na arrecadação estadual”.
“Não havia um novo caminho senão reinventar um novo governo. Não titubeamos um minuto sequer para manter o Estado de pé”, afirmou, listando entre as medidas a reforma administrativa, que encolheu de 14 para 10 o número de secretarias - serão 9 a partir de 2019. Ele ainda destacou que, independentemente da proximidade das eleições, adotou medidas impopulares, como a aplicação da reforma da Previdência.
Ele ainda citou atos de gestão como a Caravana da Saúde (que realizou dezenas de milhares de atendimentos no setor, incluindo cirurgias), investimentos na segurança pública, “que fizeram do Estado o terceiro mais seguro do Brasil, reduzindo a taxa de crimes contra a vida” e a construção de 26 casas populares “mesmo diante do fato de a Caixa (Econômica Federal) reduzir seu nível de operação” –o banco gerencia os programas federais na habitação.
Resultados
Agradecendo ao apoio “da grande maioria dos prefeitos e vereadores, que caminharam junto conosco”, Reinaldo ainda afirmou que o respaldo é resultado da presença do governo no interior e da transparência das ações de gestão – o qual citou ser um dos mais transparentes do país, sendo o segundo em solidez fiscal, quinto em competitividade e segundo na geração de empregos.
“O ajuste fiscal já produziu uma nova realidade, temos uma carga tributária diferente da de quando assumimos o governo”, apontou, citando ainda o “ambiente propício” para a aplicação de ações como a redução de impostos.
Ainda em sua fala, o governador reeleito se voltou contra ataques sofridos na campanha eleitoral e de denúncias as quais, frisou, confia que serão arquivadas. “Fiz questão de, no cenário eleitoral, manter a campanha limpa e honrada. Assim fiz, em respeito rigoroso às normas e legislação”.
Reinaldo disse reiterar “cada compromisso” firmado na gestão. “Vamos continuar enfrentando os problemas com coragem, cuidar bem de cada centavo e reduzir a desigualdade”, pontuou, lembrando que 77% das metas estipuladas na campanha de 2014 foram atingidas. “Agora poderemos fazer muito mais”.
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