Campo Grande News em 14 de Dezembro de 2018
Roque de Sá/Agência Senado
Moka foi o relator do orçamento da União para 2019, sua última missão antes de encerrar sequência de oito mandatos
Moka está há 36 anos na vida pública, na qual respondeu por oito mandatos consecutivos: foi vereador em Campo Grande, três vezes consecutivas deputado estadual, mais três mandatos de deputado federal e, finalmente, senador – sua última eleição disputada, em 2010. Sempre filiado ao PMDB (atual MDB), ocupou cargos importantes, como nas comissões de Assuntos Econômicos e de Assuntos Sociais do Senado e, neste ano, a relatoria do Orçamento da União de 2019.
Ainda no Congresso, figurou com frequência em levantamentos de destaque. Neste ano, voltou a aparecer na lista de “cabeças” do Congresso, elaborada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que o colocou como um importante articulador no parlamento. Também foi citado em estudos sobre atuação parlamentar da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e no Ranking dos Políticos, do Congresso em Foco.
Despedidas
Ao relatório e agradecer à colaboração da Consultoria-Geral do Congresso na elaboração do texto do Orçamento, e aos funcionários de seu gabinete, Moka agradeceu ao apoio dos colegas do Congresso e fez uma breve visita a sua carreira pública, na qual, reiterou, nunca foi alvo de ações de processos.
“São 36 anos de vida pública, de vereador, deputado estadual de três mandatos, deputado federal de três mandatos e um de senador. Nunca respondi a nenhum processo na minha vida pública. Nunca fui acusado de nada”, afirmou, dizendo deixar o Congresso “de cabeça erguida”.
Na sequência, deixou um recado à sociedade. “Peço à população que analise. Colocar todo mundo numa vala comum não é o melhor objetivo para este país, certamente não será”, disse, dirigindo-se em seguida à população sul-mato-grossense, que lhe deu os oito mandatos consecutivos, “que quero encerrá-los aqui com muita dignidade e agradecendo a cada um daqueles companheiros ao longo de uma vida de trabalho que sempre honrei e dignifiquei”.
Helmut Martines da Silva: Boas festas, férias e aposentadoria. Pois nos dias atuais, temos que "aposentar" os "velhos" políticos.
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