Campo Grande News em 13 de Novembro de 2018
Em entrevista nesta manhã à rádio ABC Cardinal, o comissário Teófilo Giménez, um dos chefes da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero, disse que os investigadores trabalham com a hipótese de os pistoleiros serem brasileiros. Os matadores estavam em uma caminhonete Toyota Hilux preta com placa de São Paulo e teriam fugido para Ponta Porã logo após o crime, ocorrido no bairro Maria Victoria.
Segundo o comissário, a Hilux seria roubada em território brasileiro. Laura participava de uma reunião em uma loja maçônica a 400 metros da Linha Internacional quando recebeu uma ligação e saiu para frente do local. Com o rosto coberto, o pistoleiro desce da caminhonete e começa a atirar. Ele se aproxima de Laura e faz vários disparos. Outro que estava dentro da caminhonete atira para o alto e também dispara em direção à advogada caída.
Narcotraficantes
Advogada do narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenes Pavão, Laura ficou conhecida no ano passado na luta que travou com o governo paraguaio para tentar impedir a extradição dele para o Brasil. Entretanto, ela perdeu todos os recursos e Pavão foi extraditado em dezembro do ano passado. Ela também atuou em defesa de Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, integrante do Comando Vermelho, que está preso no Paraguai.
Dos 18 tiros de pistola disparados pelos dois matadores, oito atingiram a advogada. Com ferimentos no pâncreas, intestino e rins, a advogada chegou a ser levada para o Hospital Regional de Pedro Juan Caballero e em seguida transferida para a clínica particular Viva a Vida, mas morreu durante a cirurgia.
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