PUBLICIDADE

Padrasto é preso por estupro de enteadas de 8 e 9 anos em Coxim

Campo Grande News em 06 de Setembro de 2018

Um homem de 28 anos foi preso nesta quarta-feira (05) pelo estupro de duas enteadas de 8 e 9 anos, em Coxim, a 260 km de Campo Grande. O suspeito vivia com a mãe das crianças há cinco anos. Além dos quatro filhos do primeiro relacionamento, a mãe de 27 anos, teve outras duas crianças com o suspeito ao longo do relacionamento.

Conforme o Edição MS, no último sábado (1º), enquanto a mulher levava o filho mais novo, um bebê de 3 meses, ao Hospital Regional Álvaro Fontoura, o suspeito estuprou a menina de 9 anos. Antes do abuso, o homem pediu que a enteada de 8 anos fosse até à casa de uma tia pegar um dinheiro emprestado e tirou as outras crianças do quarto.

Depois do crime, a vítima de 9 anos, chegou a enviar uma mensagem do celular do suspeito dizendo: "Oi, mãe". O fato causou estranheza, pois o suspeito não deixava ninguém pegar o aparelho. Assim que chegou do hospital, a mulher se esqueceu de questionar a filha sobre a mensagem, mas recebeu uma ligação da tia e decidiu conversar com a menina. Neste intervalo, o suspeito saiu de casa dizendo que iria pescar e que dormiria no rio.

Durante a conversa, a menina contou que o padrasto “tinha mexido com ela”. Segundo a mãe, a filha contou todos os detalhes, causando indignação à família. Imediatamente, a mulher denunciou o marido, que foi preso nesta quarta-feira.

O caso foi levado à DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), com acompanhamento do Conselho Tutelar. Durante a denúncia, a filha de 8 anos também revelou que sofreu abusos. As duas meninas foram submetidas a exames que confirmaram os estupros. Uma equipe de psicólogos acompanha as vítimas.

A família nunca desconfiou do suspeito, pois as meninas não têm corpos que despertam interesse sexual. “Ele era muito rígido, tinha muito ciúmes das meninas, mas também tinha de mim”, falou a mãe.

Somente este ano, o Conselho Tutelar registrou 18 casos de estupros contra crianças e adolescentes em Coxim. Em 2017, foram 22 registros, também no Conselho Tutelar.