Agência Brasil em 19 de Agosto de 2018
Geraldo Maia/Agência Brasil
Protesto ocorreu depois que um comerciante da cidade foi assaltado
A crise foi deflagrada por um assalto e espancamento de um comerciante em casa supostamente por quatro venezuelanos, provocando revolta nos moradores. Também irritou a população a falta de uma ambulância para socorrer o comerciante, que foi atendido no hospital da cidade. Seu estado de saúde é estável.
À Agência Brasil, o prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato, que está fora de Roraima, disse que a situação ainda não está controlada e que, segundo sabe, venezuelanos continuam a ser perseguidos para fora da cidade.
Reações
O governo de Roraima informou, em nota, ter enviado reforços da Polícia Militar para conter os ânimos, bem como profissionais de saúde e medicamentos para suprir as necessidades do hospital de Pacaraima. O texto também afirma ser “preciso que o Exército Brasileiro garanta a ordem na fronteira com a Venezuela”.
Na nota, o governo de Roraima voltou a reivindicar o fechamento da fronteira com a Venezuela e uma maior atuação do governo federal para lidar com a crise humanitária.
A Força-Tarefa Logística Humanitária - composta pelas Forças Armadas e integrada por organismos internacionais, organizações não governamentais e entidades civis - divulgou nota em que diz prestar apoio aos atendimentos no hospital local e que “repudia atos de vandalismo e violência contra qualquer cidadão, independentemente de sua nacionalidade”.
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