Ricardo Albertoni em 19 de Julho de 2018
Mulher de 29 anos, moradora do bairro Santo Antônio em Ladário, teve uma surpresa nada agradável ao receber a fatura do consumo de água de sua residência dos últimos 30 dias. A conta que geralmente varia entre R$ 50 a R$ 100 subiu para R$ 3.193,65, valor maior que o dobro do que ela possivelmente consumiria em um ano.
Com cópias de extrato de consumo de água dos últimos 11 meses, ela decidiu ir até a Delegacia de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência de preservação de direito. No documento número 954/2018 a comunicante relata que a casa onde mora em companhia de seu marido e sua filha, fica durante quase todo o dia vazia, já que o casal trabalha em Corumbá e a filha quando não está na escola fica na residência da avó. Dessa forma, ela afirma que sua rotina não condiz com a de uma casa com consumo elevado.
A moradora alega ter procurado a empresa concessionária dos serviços de água e esgoto, a Sanesul, para questionar o valor classificado por ela como “surreal”, no entanto, os funcionários não souberam precisar o que poderia ter ocorrido e levantaram a hipótese de possíveis vazamentos ou algo similar.
Temendo pelo corte do fornecimento de água, já que não conseguiu resolver a situação junto à empresa, a consumidora procurou a Polícia Civil para formalizar o ocorrido, resguardar seus direitos e buscar soluções juntos aos órgãos de defesa do consumidor.
O Diário Corumbaense entrou em contato com a Sanesul que através de sua assessoria de comunicação respondeu que houve dificuldades para encontrar a cliente em casa, conseguindo contato com os proprietários da residência após três dias de tentativa.
Segundo a assessoria, a família teria sido avisada que a medidor do hidrômetro não parava, por isso, os proprietários da residência precisariam procurar o mais rápido possível um profissional da área para identificar os vazamentos. A empresa informou que com a declaração, os comprovantes de pagamentos de consertos, ela deverá solicitar uma conta de refaturamento.
A empresa informou que se os vazamentos forem identificados, o prejuízo será dividido em partes iguais entre a Sanesul e o cliente.
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