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Estágio em salvamento aquático traz novas técnicas e equipamentos para Corumbá

Lívia Gaertner em 09 de Novembro de 2017

A prainha do Porto Geral em Corumbá não podia ser melhor local para colocar em prática as novas técnicas de salvamento aquático que estão sendo ministradas, essa semana, durante um estágio realizado pelo Corpo de Bombeiros. Além de militares do 3º Grupamento, participam integrantes da Polícia Militar, Exército, Marinha e funcionários de empresas privadas, num total de 45 horas/aulas, envolvendo conteúdos teórico e prático.

“É uma atividade de prevenção. É a parte do salvamento aquático na  função da pessoa estar no rio aguardando, de prontidão, caso acontecer de alguém necessitar de salvamento. Para a região, é muito importante porque a cidade é pantaneira, alagada, banhada por rio”, explicou ao Diário Corumbaense, o tenente-coronel, André Delai Rufatto, comandante do 3º Grupamento de Bombeiros, sobre a necessidade do treinamento.

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Estágio está sendo realizado ao longo dessa semana envolvendo parte teórica e prática

Segundo ele, o aprimoramento dos militares é uma das propostas desenvolvidas durante seu comando na cidade pantaneira ao lembrar que, esse ano, outros estágios (como também são chamadas as capacitações), entre eles, o de Atendimento Emergencial com Produtos Perigosos, também foram realizados.

Comandante do quartel do Guanandi, em Campo Grande, o segundo-tenente Diego Garcia Baumgardt, é o instrutor responsável pelo estágio em Salvamento Aquático e explicou a esteDiário que, antes de seguirem para a prática no rio, os participantes passaram ainda por treinamento em piscina. De acordo com ele, o estágio apresenta novidades tanto em técnicas como em equipamentos.

“Novas técnicas, novas formas de abordagem de vítimas e novos equipamentos que chegaram para a corporação para auxiliar nos salvamentos como o caiaque, as motonáuticas, prancha sled, flutuadores”, elencou ao afirmar que o conteúdo desenvolvido oportuniza um atendimento mais eficiente à população.

Prevenção nunca é demais

Aliás, segundo Baumgardt, a melhor forma de prevenção está nas atitudes dos banhistas. A consciência de que estar em meio aquático requer certas observações é fundamental para evitar acidentes e ninguém, nem mesmo o povo pantaneiro habituado ao convívio com as águas, está imune a isso.

“A primeira questão é a confiança: não superestime sua capacidade de nadar”, diz como  orientação principal e continua. “Evitar o uso de bebida alcoólica, saltos de pontes e locais desconhecidos. No ambiente do rio, não fazer saltos de ponta porque nunca sabemos o que tem no fundo, se tem pedra, se tem galhos”, lembrou.

Participantes estão aprendendo novas técnicas e uso de equipamentos

Os cuidados se estendem ainda para as crianças que costumeiramente também usam a água como forma de lazer e diversão.  Equipamentos de segurança são recomendados, mas não de forma exclusiva como prevenção.

“Nunca deixe as crianças sozinhas na água, mantenha uma distância de um braço de segurança. Objetos flutuantes podem trazer uma falsa sensação de segurança. As pessoas acreditam que por a criança estar com uma prancha, uma boia, não vá se afogar, mas ela pode vir sim”, afirmou.

Já nas embarcações, o instrutor lembra que nunca é demais o uso de colete salva-vidas e a certeza que o condutor seja habilitado. 

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