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"Boca da Síria" é fechada no bairro Aeroporto; mãe e filho estão entre os três presos

Ricardo Albertoni em 08 de Novembro de 2017

Três foram presos no local: Alcione, Gilson e a mãe dele Iraci "Síria, apontada como proprietária da "boca de fumo"

O SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, fechou mais um ponto de venda de entorpecentes na região e prendeu três pessoas durante ação de combate ao tráfico de drogas.

As denúncias que a Polícia recebeu, informavam sobre a existência de uma “boca de fumo” no bairro Aeroporto, que era comandada por Iraci Fernandes Lopes, de 41 anos, conhecida por "Síria". De acordo com as denúncias recebidas pela Polícia Civil, “Síria” se aproveitava do terreno amplo e fazia as “paradinhas” no momento da venda do entorpecente. Durante os dez dias de monitoramento da equipe policial, foi observado que o local era frequentado por grande número de usuários que, inclusive, consumiam o entorpecente no local, além de contar com movimento frequente de veículos, característica de onde acontece a venda de drogas.

"Síria" manipulava o entorpecente no momento da entrada dos policiais

Havia também a informação de que “Síria” tinha recebido recentemente grande quantidade de entorpecentes. Na tarde de terça-feira, após trinta minutos de observação, os policiais flagraram possível negociação da dona da boca com usuários. Foi realizada a entrada tática no imóvel e “Síria” foi surpreendida preparando a droga para a venda. Com auxílio de faca e papel, ela estava manipulando e peneirando uma porção de pasta base ralada. Cinco paradinhas já estavam prontas, enquanto o restante, 7,5 gramas, ralada, pronta para embalo. Com ela, foi encontrada a quantia de R$ 175 em dinheiro trocado, como é utilizado pelos traficantes.

Gilson da Silva Júnior de 23 anos, filho da autora e Alcione Silveira da Silva, de 30 anos, também estavam na boca sob aparente efeito de drogas. Questionados sobre a propriedade da “boca de fumo”, eles deram informações contraditórias. Iraci “Síria” afirmou que vendia pasta base no local pelo valor de R$ 5, mas que a droga pertencia a Alcione, enquanto ele afirmou que seria apenas usuário, e os responsáveis seriam mãe e filho: “Síria” e Gilson. Os três fora presos e encaminhados juntamente com o dinheiro, entorpecente e demais objetos para a Polícia Civil de Corumbá.