Da Redação em 28 de Setembro de 2017
Por que será que tem gente que ainda cai naqueles golpes antigos e perde dinheiro, mesmo tendo quase certeza de que está sendo vítima de um estelionatário? Basta uma simples ligação telefônica pedindo dinheiro para consertar um carro, ou para liberar o pagamento de um prêmio, que as pessoas mais honestas acabam cedendo ao poder de convencimento dos bandidos e sendo lesadas.
Sobrinho com carro quebrado
Esse é um dos mais velhos de todos, um conto do vigário que já garantiu dinheiro para muitos ladrões, traficantes, assassinos, gente do mal que, mesmo dentro dos presídios consegue acesso a um telefone celular para praticar crimes nas barbas do sistema prisional.
Desta vez
Um cidadão de Corumbá, desesperado para socorrer um sobrinho que estaria vindo de Cuiabá e o carro quebrou, depositou mil e quinhentos reais. Só depois foi descobrir que era golpe, apesar de ter acreditado que estava falando com o sobrinho e de ter até falado com o mecânico que iria "consertar" o carro.
O povo brasileiro
É muito inocente e vem sendo enganado há muito tempo. Basta alguém com lábia para levar o dinheiro do cidadão. Tem até aqueles que conseguem o voto para se eleger.
O que não dá para entender
É como os bandidos conseguem abrir contas em bancos e ficar anônimos. A polícia não chega até eles nem que a vaca tussa. O cidadão de bem, quando vai ao banco, precisa levar RG, CPF, comprovante de residência, certidão de casamento, e se bobear, até atestado de vacina.
Outra coisa
É esse negócio de celulares dentro dos presídios. Como é que entram, como são usados lá, porque ninguém descobre? As autoridades usam de tantos meios, como o bloqueador de celulares que bloqueia os telefones da vizinhança e os dos presos continuam funcionando, e não conseguem conter esses crimes.
O pior
É que não e só celular, nos presídios tem drogas, armas e uma série de mordomias que muita gente trabalhadora não tem. Se tem conivência? Bem, se tem talvez sejam os coniventes que deveriam responder a essa pergunta.
Apreensão de fuzis americanos
Uma carga de fuzis vinda dos Estados Unidos, escondida dentro de filtros de piscinas, avaliada em três milhões de reais, levantou a suspeita do procurador que conduz a investigação, de que agentes públicos seriam facilitadores do contrabando. Bem, pelo menos agora ele tem essa suspeita bem evidente.
Para as favelas
Os fuzis AK-47, AR-10 (esses usados pelo Bope) e G-3, seriam vendidos para traficantes das favelas do Rio de Janeiro, ou seja, serviriam para, além de praticar crimes, matar policiais. E tem agente público, inclusive policiais, envolvidos com isso?
Legalidade
O armamento foi comprado legalmente nos Estados Unidos, onde qualquer cidadão pode ir a uma loja e adquirir até mesmo um fuzil de alta potência. Aí, para pagar de 50 a 70 mil reais em um fuzil desses no Brasil, só mesmo os traficantes. O povo se defende com uma faca de cozinha e as promessas das autoridades de que um dia tudo isso vai melhorar.