PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Secretário destaca necessidade de atuação conjunta no combate ao crime

Da Redação em 27 de Julho de 2017

O secretário de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, veio a Corumbá nesta quarta-feira (26)  para participar da solenidade de transmissão de comando da Polícia Militar na cidade. Durante coletiva à imprensa, ele falou sobre a segurança na região de fronteira e a superlotação no presídio masculino. “Estive visitando as medidas socioeducativas, as obras de ampliação do sistema prisional, são 25 vagas a mais. Acredito que em 60 dias já teremos concluído a parte remanescente a 125 vagas para desafogar o sistema prisional de Corumbá”, informou Barbosinha, como é conhecido o deputado estadual licenciado ao frisar que a construção de um novo presídio semiaberto também está sendo viabilizada pela Sejusp.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Titular da Sejusp, José Carlos Barbosa e o comandante da PM/MS, coronel Waldir Acosta durante conversa com a imprensa

Sobre a relação Brasil e Bolívia na área da segurança na fronteira, o secretário destacou que autoridades dos dois países estão estreitando laços e que pretende levar isso também para a fronteira com o Paraguai. "As tratativas com a Bolívia iniciaram com a visita que eu fiz acompanhado do coronel Waldir da PM e do coronel Márcio e iniciamos um diálogo que vem se frutificando. Recentemente o BOPE ofereceu treinamento para 18 policiais bolivianos. Esse curso foi concluído e conseguimos prepará-los para atuarem contra a criminalidade e da mesma forma na área de inteligência. É fundamental que tenhamos da parte das polícias ações  efetivas de inteligência. É fundamental para a integração dos países de fronteira a troca de informações, unindo forças ao combate ao crime organizado”, afirmou.

O chefe da Força Especial da Luta Contra o Crime da Bolívia, coronel Gonzalo Medina, também participou da cerimônia de posse do novo comando do 6º Batalhão da Polícia Militar. Ele afirmou estar empenhado nesse diálogo em prol da segurança fronteiriça. “A relação entre as instituições policiais do Brasil e da Bolívia atravessa seu melhor momento. Estamos aliando os poderes para a finalidade de possibilitar melhores condições de segurança nos dois países”, salientou. 

Efetivo paras as polícias Civil e Militar

Na segunda-feira (24) foram encerradas as inscrições para o concurso da Polícia Civil. O secretário apontou que é possível que ocorra a ampliação de vagas ofertadas. Isso só depende do panorama econômico nacional. “Corumbá é uma cidade que expandiu, mas precisamos de agentes. Temos um concurso em andamento. São 30 vagas para delegados de Polícia, 80 vagas para agentes de polícia e 100 vagas para escrivães, por isso podemos pensar no segundo distrito de Polícia Civil de Corumbá e outro em Dourados. Estamos esperando que possa haver a mudança de um cenário econômico e que ao invés de 30 vagas para delegado, por exemplo, consigamos ampliar  para 50”, disse.

Também na quarta-feira (26), a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul divulgou um balanço das atividades do primeiro semestre de 2017. Segundo a corporação foram mais de 4 mil operações realizadas, 380 mil pessoas abordadas; 18 mil pessoas conduzidas e 79,318 toneladas de drogas apreendidas em todo o Mato Grosso do Sul. “Toda vez que fechamos um trimestre, semestre, em alguns pontos fazemos celebração, em outros, autocríticas e fazemos a busca sempre pela excelência, é buscar melhorar,  trabalhar de forma defensiva, preventiva e ostensiva, evitar sempre que o crime aconteça. É evidente que vivemos uma crise econômica sem precedentes e houve uma explosão no Brasil de roubos e furtos. Os celulares são sempre os objetos mais furtados, são moedas importantes de  troca. Pedimos que as pessoas tenham mais cuidado, não exponham os aparelhos, pois são objetos de cobiça”, alertou o secretário.

O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, tenente-coronel Waldir Acosta, já comandou o 6º Batalhão da PM de Corumbá, bem como a Polícia Militar Ambiental. Ele acompanhou o secretário e falou do esforço do efetivo ao trabalhar em área de fronteira e da necessidade do aumento do número de policiais. “Em relação  ao aumento de efetivo do 6º Batalhão de Corumbá, estamos dependendo de um concurso, tudo tem um gasto, um planejamento. Um projeto já foi entregue ao secretário de Segurança do Estado, ele deu encaminhamento para uma política de médio e longo prazo de até 12 anos de reposição de efetivo anual para o quadro da PM de MS. Hoje, a PM de forma geral está precisando de efetivo, a que temos não é ideal, mas dá conta das demandas e nossos números de ações são bem expressivos e demonstram nossos trabalhos”, concluiu.