Notícias MS em 21 de Agosto de 2015
A nostalgia das fotonovela, histórias contadas em quadrinhos através de fotografias, foi resgatada durante o Festival América do Sul Pantanal na oficina de Criação em Arte Digital. Os participantes da oficina fotografaram em vários pontos da cidade, com direito a modelos e direção que figuraram para as lentes das câmeras.
O principal objetivo da oficina é despertar nos cerca de vinte participantes jovens e adolescentes o gosto pela arte digital, num processo que vai desde a parte teórica, da concepção da fotografia e depois todo o processo digital com o uso de softwares para edição. Com três dias de duração, a oficina termina neste sábado (22).
Divulgação/Fasp
Oficina é ministrada pelo Bocaiuva, um movimento cultural que reúne cerca de doze integrantes que atuam nas áreas de artes visuais
Para a estudante de Pedagogia Thays Soares, 23 anos, a arte digital está presente na educação sendo uma oportunidade de ampliar conhecimento. “Chamou a atenção o contato com os profissionais, como se faz, e pretendo aplicar o que estou aprendendo em sala de aula”, disse a futura pedagoga. Já o estudante Paulo Renato, 13 anos, ainda não decidiu o que vai ser, mas participar da oficina, ampliou o leque de possibilidades para decidir sobre uma profissã. “Ainda estou no processo do que vou ser, mas estou buscando mais e mais conhecimento para decidir”, ressalta Paulo.
O estudante Felipe Zwicker, 17 anos, nunca tinha sido modelo, e ao participar da oficina, foi escolhido para participar da fotonovela. No começo ficou tímido, mas aos poucos foi se soltando, conheceu melhor a produção e acabou gostando da ideia. Mas o que ele gosta mesmo é de fotografar. “Vou em lugares diversificados e já aprendi alguns ângulos novos e quero aplicar isso quando tiver oportunidade”, adiantou Zwicker.
Para a ministrante da oficina, Maíra Espíndola, a ideia é incluir esses jovens nessa tecnologia e linguagem artística, “inserir a fotonovela na oficina foi para que os alunos pudessem brincar um pouco mais, não ficando somente na frente de um computador”. Espíndola também disse que os jovens estão aprendendo a ser maleáveis, “jogo de cintura na criação e fazer o melhor com o que se tem a mão”.
A oficina é ministrada pelo Bocaiuva, um movimento cultural que reúne cerca de doze integrantes que atuam nas áreas de artes visuais, moda, design, gastronomia, artesanato, cultura digital e cultura de rua, por meio de ações de fomento, formação e difusão de obras e produtos ligados a Economia Criativa.
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