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Marinha reinaugura sala de memória em homenagem ao "Desbravador do Mar"

Marcelo Fernandes em 21 de Fevereiro de 2014

O Comando do 6º Distrito Naval reinaugurou na manhã desta sexta-feira, 21 de fevereiro, a Sala de Memória Tenente Maximiano. A cerimônia comemorou o aniversário do militar reformado Maximiano José dos Santos, que se estivesse vivo, completaria 121 anos no sábado, dia 22. O tenente Maximiano morreu em 25 de abril de 2006, aos 113 anos em Ladário, onde morava. Ele serviu a Marinha do Brasil por 36 anos e 08 meses e foi combatente na 1ª Guerra Mundial, a bordo do Encouraçado "São Paulo", e na 2ª Guerra Mundial, a bordo do Monitor "Parnaíba".

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Reinauguração contou com cerimônia de celebração ao 121º aniversário de nascimento do tenente Maximiano

“Foi um homem que preparou a Marinha que nós temos atualmente. Um homem que participou de duas guerras mundiais e se hoje somos um país livre, com democracia, soberano é graças a figuras como o tenente Maximiano, que participaram de guerras e lutaram pelo seu país para que o povo fosse livre. O que o tenente Maximiano fez foi preparar a Marinha que vivemos hoje. É uma pessoa que temos de sempre lembrar aqui na nossa região. É uma figura ímpar e pelas palavras dele, que a Marinha foi sua segunda mãe, casa dele e que voltaria tudo é um exemplo para todos de amor à Marinha e a pátria”, afirmou ao Diário Corumbaense o comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante Edervaldo Teixeira de Abreu Filho.

Zelinda Sabatel e Platão Capurro dos Santos, filhos do militar homenageado, participaram da reinauguração. Ao lado do comandante do 6º Distrito Naval cortaram simbolicamente a fita inaugural liberando acesso a Sala de Memória Tenente Maximiano.

Filhos do militar homenageado fizeram o corte simbólico da fita inaugural ao lado do comandante do 6º Distrito Naval

“Todo dia eu rezo para ele e converso com ele. Foi um grande homem e muito bravo, mas também muito bom”, contou Zelinda. “A emoção de ter um pai herói não tem limites, não tem explicação. Os atos de bravura ficam para a História aqui. É uma alegria e satisfação relembrar o passado do meu pai”, afirmou Platão Capurro, de 83 anos. O tenente Maximiano teve quatro filhos.

A Sala de Memória

Inaugurada pela Marinha em 1996, a Sala de Memória recebeu o nome do Tenente Maximiano em 2006. É composta por um conjunto de três salas. Na primeira delas estão, além do painel da flora e fauna do Pantanal, o relógio de pêndulo; dois escafandros de bronze; o sino que permaneceu no Pórtico até o final dos anos 70, do século passado.

Platão Capurro dos Santos disse que a "emoção de ter um pai herói não tem limites"

Na segunda sala o acervo relata a história do “Desbravador do Mar” Maximiano José dos Santos, que serviu a Marinha por mais de tres décadas. A última sala traz o motor a vapor do Monitor Parnaíba, navio que participou da segunda guerra mundial e onde o tenente Maximiano combateu nesse período. O Parnaiba integra a Flotilha de Ladário.

Galeria: Sala de Memória Tenente Maximiano -2014

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