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Lenine apresenta “Chão” esta noite em Corumbá

Camila Cavalcante em 24 de Agosto de 2012

O cantor Lenine apresenta esta noite, em Corumbá, a turnê "Chão". O show acontece às 21 horas no Anfiteatro Salomão Baruki, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Chão, produzido e tocado por Bruno Giorgi, JR Tostoi e por Lenine, é o décimo álbum de carreira do cantor e compositor. Numa evidente opção estética - instigada pelo canto de um pássaro, que invadiu a gravação de uma das faixas - o trabalho revela-se "eletrônico, orgânico e concreto", com dez músicas inéditas, imersas na delicada intimidade de ruídos sem edição.

"Será uma celebração esse meu encontro com o Pantanal. Com o disco, busco levar as pessoas a refletirem que os sons apresentados nas músicas eram as cigarras, era o coração de alguém, era uma chaleira, uma máquina de lavar, afinal, esses são sons que estão presentes na vida de qualquer um. Gostei de saber que Corumbá também é sonora, assim como o disco Chão, que as pessoas reconhecem os sons da simplicidade que estão ao seu redor", apontou Lenine ao Diário.

Hugo Prata/Divulgação

Lenine traz para Corumbá show completo

Sobre o repertório, o cantor disse que trará para Corumbá um show completo, com as principais canções de sua carreira. "Apesar de ser uma turnê, não vou tocar somente as músicas do disco, vou tocar um pouco de tudo. Será uma celebração esse meu encontro com o Pantanal", destacou.

Com direção musical do próprio Lenine, em parceria com Bruno Giorgi e JR Tostoi, o show tem em cena os três num espaço repleto de instrumentos e equipamentos eletrônicos responsáveis por reproduzir os ruídos orgânicos que permeiam nove das dez faixas do disco, como "Chão" (Lenine / Lula Queiroga), "Envergo mas não quebro" e "Isso é só o começo" (Lenine/Carlos Rennó).

"O disco foi lançado em outubro do ano passado, mas a turnê começou em março e temos muito chão ainda. O show é uma transposição do disco, é um encontro ao vivo. Chão tem muitos significados. É aquele que te sustenta, é o que te orienta, afinal, quando estamos perdidos, costumamos dizer ‘estamos sem chão'. O disco tem características próprias, ele não possui nem percussão, nem bateria e isso fez com que eu usasse todo o som do meu cotidiano como elementos sonoros das canções. Quando levamos isso para o palco, descobrimos que podíamos brincar com esses sons do universo e do ambiente.", concluiu Lenine.

 

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