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Sem água há cinco dias, moradores bloqueiam rua do Nova Aliança

Eles colocaram troncos de árvores, tanques e até caixas d'água vazias para fechar a via

Fonte: Nelson Urt/Assessoria de Imprensa PML em 09 de Fevereiro de 2012

Durante quase duas horas, a rua Iranildo Maciel, principal via de acesso ao bairro Nova Aliança, esteve interditada nesta quarta-feira, 09 de fevereiro, por moradores revoltados pela falta de água em suas residências. Eles colocaram troncos de árvores, tanques e até caixas d'água vazias para fechar a via, obrigando não só automóveis, como o ônibus que faz a linha Ladário-Corumbá a dar meia volta.

Divulgação/PML

Com o bloqueio da rua Iranildo Maciel, ônibus eram obrigados a dar meia volta

"Queremos um representante da Sanesul para trazer uma solução, não temos água faz cinco dias e não podemos mandar nossas crianças sujas para a escola", protestou Ruth Gomes, uma das moradoras. O protesto durou até 11h50, quando chegou ao local um representante da Sanesul, o gerente de operações em Ladário, Sócrates Silva, que conversou com os moradores e prometeu uma solução de emergência.

Segundo ele, o ramal da rede de água que serve as residências da parte alta do bairro Nova Aliança também serve moradias de outro bairro, o Alta Floresta II. Mas com a instalação de uma bomba o problema seria resolvido. Por enquanto, a saída seria fazer um revezamento com outros bairros para que a água chegasse às residências. Existe um reservatório no bairro, que atende residências e a Escola Municipal Marquês de Tamandaré, mas a água não consegue chegar até a parte alta.

Os moradores decidiram liberar a pista com a condição de que tudo o que foi tratado com o gerente da Sanesul seria passado para um documento e assinado, para não gerar dúvidas. "E com o documento podemos cobrar depois tudo o que foi prometido aqui, já estamos cansados de promessas e nada resolvido", afirmou a moradora Jane Martins, que divide uma casa com outras seis pessoas e pagou R$ 80,00 na conta de água de janeiro. "Na hora de cobrar, vem tudo isso pra gente pagar, mas na hora de mandar a água, não mandam nada, nem uma explicação", desabafou.

O prefeito José Antonio enviou uma equipe da Gerência de Obras ao local da manifestação. Ele considera uma deficiência crônica a falta de água nos bairros da parte alta. Nesta quarta-feira enviou outra notificação à Sanesul - já havia feito o mesmo no mês passado - exigindo providências. "É um absurdo o problema da falta de água, porque é resultado da falta de planejamento e de investimentos no sistema de distribuição por parte da Sanesul", afirmou o prefeito nesta quarta-feira.

"Estamos à beira do rio Paraguai, temos água em abundância, e buscamos de todas as formas convencer a Sanesul a providenciar soluções". José Antonio analisa inclusive a possibilidade de a Prefeitura retomar o serviço de abastecimento de água. "O que não podemos é aceitar que esse problema continue penalizando grande parte da nossa população", lamentou.

 

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