Leonardo Cabral em 12 de Outubro de 2025
Foto enviada ao Diário Corumbaense

Festa no sítio da família Marcondes Barboza reúne amigos e devotos da padroeira
Os estampidos dos fogos de artifício em frente às casas anunciam os locais onde ocorrem as homenagens. Em algumas casas, devotos oferecem almoços dançantes com pratos típicos da região pantaneira, como churrasco, arroz carreteiro, risoto com farofa e maionese, além do sarrabulho — iguaria característica da culinária local.
Outros fiéis optam por preparar sacolinhas recheadas de doces e brinquedos para distribuir às crianças, unindo a devoção à Padroeira com a comemoração do Dia das Crianças. Em alguns casos, missas são celebradas em frente às casas, reforçando o caráter religioso e comunitário da data.
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Francielen Modesto Delfino Barboza contou ao Diário Corumbaense que a celebração é uma forma de agradecer as bênçãos recebidas ao longo do ano e de fortalecer os laços familiares.
“Não é promessa, mas fazemos esse almoço para agradecer e manter nossa família unida, pelo ano que passou e por tudo que Nossa Senhora nos concedeu. Fazemos essa ação de graça, pedindo bênçãos e proteção. No ano passado, por exemplo, dedicamos a celebração à saúde do meu esposo. O mais bonito é ver a família e os amigos reunidos, porque as portas do sítio ficam abertas para quem quiser celebrar conosco”, afirmou.
Foto enviada ao Diário Corumbaense

Juntos, os amigos Dayane e Weber distribuem sacolinhas com doces e geladinhas às crianças
Durante a celebração, eles distribuem sacolinhas com doces e guloseimas para as crianças da comunidade.
“Nesses quatro anos, apenas pedimos proteção e que Nossa Senhora continue nos dando força para seguir com essa ação. Além de agradecer por tudo que ela tem nos proporcionado, a alegria das crianças é a nossa maior recompensa”, destacou Weber.
Dayane reforçou o sentimento de gratidão. “É só agradecimento por tudo que ela nos proporcionou. Junto com meu amigo, unimos forças para viver esse momento especial”, completou.
As celebrações do dia 12 de outubro em Corumbá demonstram como a fé, a cultura pantaneira e a solidariedade caminham juntas, mantendo viva uma tradição que envolve fiéis e devotos.
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