Rosana Nunes em 19 de Julho de 2025
Divulgação/PMA

Atuação técnica reduz a margem de erro, diz a PMA
O nome da operação, que em latim significa "proteger a floresta", simboliza o objetivo central da PMA: fortalecer a proteção dos biomas sul-mato-grossenses com ações coordenadas e técnicas especializadas. A iniciativa é conduzida pela Seção de Operações e Planejamento Estratégico da corporação, com base em análises geoespaciais de áreas com indícios de supressão irregular de vegetação, utilizando plataformas como Brasil+ e MapBiomas.
Inteligência geográfica orienta fiscalização
A partir da identificação de áreas suspeitas de desmatamento, a PMA realiza o refinamento dos dados, delimitando com precisão os polígonos das áreas afetadas. Essas informações são cruzadas com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) por meio de sistema integrado com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o que permite uma triagem eficiente e direciona com precisão as equipes de fiscalização em campo.
Segundo o capitão Leonel, chefe do setor de geoprocessamento da PMA, a atuação técnica reduz a margem de erro. “A fiscalização é procedida com refinamento técnico do núcleo de georreferenciamento e dificilmente há equívocos entre o que foi identificado por imagem e o que é constatado em campo”, afirma. “Isso garante a legitimidade e confiabilidade dos relatórios gerados pela corporação.”
Leonel também destaca a importância do monitoramento contínuo e do controle de alertas. “Controlamos os prazos, o que foi produzido, se houve autuação, o valor aplicado e se o polígono detectado corresponde à realidade. Todos esses dados servem de indicadores para nosso trabalho.”
Capilaridade reforça ações em campo
Um dos diferenciais da Polícia Militar Ambiental é sua estrutura descentralizada, com 26 subunidades distribuídas em todo o estado. Essa presença física permite uma resposta mais rápida e eficaz às denúncias e alertas de desmatamento.
Essa estrutura facilita não apenas a fiscalização, mas também a preservação de vestígios importantes para investigações e o apoio a outros órgãos, como o Ministério Público, especialmente em casos de queimadas no Pantanal.
Com informações da Secom/MS.
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