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Bloqueios “evistas” continuam na Bolívia e Tribunal “barra” Morales mais uma vez na disputa presidencial

Da Redação em 05 de Junho de 2025

Reprodução Unitel TV

3 mil caminhões de carga parados nos bloqueios "evistas" na cidade de Cochabamba

O presidente do transporte pesado, Pedro Quispe, informou nesta quinta-feira, 05 de junho, que 3 mil caminhões de carga de importação e exportação estão parados em vários pontos de bloqueio denominados “evistas”, que ocorrem a favor do ex-presidente boliviano, Evo Morales.

"São aproximadamente três mil caminhões. Eles estão parados há quatro dias em Confital, em Bombeo, de forma desumana. Eles não têm nada para comer", disse o líder à imprensa, na capital, La Paz.

Desde o início da semana, apoiadores de Evo Morales se mobilizam, com bloqueios de estradas em diversos pontos da região do Altiplano Boliviano, para exigir que o ex-mandatário, seja autorizado a participar das eleições para presidente marcadas para 17 de agosto deste ano. Morales não teve o registro de candidatura aceito pelo Tribunal Supremo Eleitoral.

Pedro Quispe pediu às autoridades governamentais que intervenham e garantam o trânsito livre. 

Situação pode inflamar ainda mais

A situação pode inflamar ainda mais, já que na tarde desta quinta-feira, o plenário do Tribunal Constitucional ordenou o registro de candidatos e homologou a resolução do TSE, que cancelou mais uma vez a personalidade jurídica do Pan-Bol, partido que impulsionou a candidatura de Evo Morales.

Com isso, o Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) fez uma série de anúncios sobre o processo eleitoral, dando sinal verde para a participação de Andrónico Rodríguez como candidato pelo Movimento do Terceiro Sistema (MTS), principal partido da Aliança Popular, e fechando as portas para o Partido da Ação Nacional Boliviana (PAN-BOL), de onde se projetou a candidatura de Morales.

A sessão plenária do TCP enfatizou que pretende "gerar todas as condições para que o Tribunal Supremo Eleitoral realize a eleição nacional marcada para 17 de agosto", reafirmando o acordo interinstitucional assinado em janeiro, que busca evitar atrasos e dar segurança ao processo eleitoral.

Com informações da TV Unitel .

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