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Polícia Civil contribui com documentário de estudantes sobre combate ao abuso e exploração sexual infantojuvenil

Leonardo Cabral em 05 de Junho de 2025

Divulgação/Polícia Civil de Corumbá

Foram abordados temas como a importância da denúncia e o papel da Polícia

A Polícia Civil de Corumbá, através da Delegacia de Atendimento à Infância, Juventude e Idoso (DAIJI), participou da produção de um documentário educativo, promovido por alunos da Cidade Dom Bosco, por meio do Programa Adolescente Aprendiz.

O documentário foi realizado em alusão ao “Maio Laranja”, mês dedicado ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Durante a gravação, os alunos foram recebidos pela policial civil, Vanessa Malaquias Dias.

Na conversa, a policial abordou os desafios no enfrentamento de graves violações de direitos, a importância da denúncia, além de reforçar o papel fundamental da polícia na proteção da infância e juventude.

Vanessa ainda destacou a atuação da DAIJI na escuta especializada, investigação e acolhimento das vítimas. A iniciativa busca sensibilizar a comunidade corumbaense e dar visibilidade às ações realizadas por instituições que atuam na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Maio Laranja

Dados do Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil 2021-2023, divulgado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostram que o número de estupros contra meninas subiu de 40 mil em 2021 para quase 55 mil em 2023, um aumento de 35,5%.

Entre os meninos, o aumento foi semelhante, de cerca de 6 mil casos para mais de 8 mil no mesmo período.

Divulgação/Polícia Civil de Corumbá

Estudantes foram recebidos pela policial civil Vanessa Malaquias

O Maio Laranja é uma campanha nacional que busca dar visibilidade e estimular o diálogo sobre a prevenção e o combate à violência sexual infantil. Instituído pela Lei nº 14.432 em 2022, o mês promoveu ações educativas e informativas.

O dia 18 de maio, instituído pela Lei nº 9.970/2000, representa um marco dentro dessa campanha, em memória ao caso Araceli, que impulsionou políticas públicas voltadas à proteção da infância e adolescência no país.

Araceli Cabrera Sánchez Crespo tinha oito anos quando foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada no Espírito Santo, em 1973. O crime ganhou repercussão nacional pela brutalidade e pela impunidade dos suspeitos, pessoas influentes da região.

Embora os acusados tenham sido absolvidos por falta de provas, o caso permanece como símbolo da luta contra a violência sexual infantil e ressalta a necessidade constante de mobilização social e política sobre o tema.

Com informações da Polícia Civil. 

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