Leonardo Cabral em 31 de Maio de 2025
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Imagens retratam trajetória do início da dupla até o momento especial, participação no SBT
Entre os destaques está a dupla sertaneja Biel e Phael, que está conquistando espaço no mundo da música. Recentemente, os cantores participaram do programa do “Ratinho”, exibido em rede nacional pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
A dupla vive um momento mais que especial, já que completa, no início de junho, seis anos de estrada. Em entrevista ao Diário Corumbaense, os cantores falaram sobre a carreira.
Como tudo começou
Foi a mãe do Biel, Cirlene (já falecida), que deu o pontapé inicial para que a dupla iniciasse a carreira musical. Ela foi a grande incentivadora dos músicos ao comprar os instrumentos.
“Nossa história começou em 2019, com um sonho simples e sincero: ver o Biel cantando nos bares da cidade. Esse sonho nasceu no coração da dona Cirlene, mãe do Biel, dona do tradicional Kitut’s da Cirlene, e foi ela quem nos deu o primeiro empurrão. O Biel sempre foi tímido, e quando ela perguntou o que ele precisava pra cantar, ele respondeu: ‘se eu tiver alguém pra me acompanhar, talvez eu consiga’”, falou Phael, relembrando que Cirlene ficou instigada e teve a ideia de unir a dupla.
Phael conheceu o Biel pela rede social Facebook. “Viramos amigos, e logo veio o convite. Eu já estava na estrada com a música desde os oito anos de idade, tocando nas missas e retiros da Cidade Dom Bosco. E foi essa mistura de amizade e paixão pela música que deu origem à nossa dupla”, relembrou.
A dor da partida
No entanto, no meio do caminho, a dupla, que estava engatinhando ainda, viu Cirlene partir repentinamente, após sofrer um infarto fulminante enquanto atendia em seu restaurante, que foi o primeiro palco de Biel e Phael. Com muita resiliência, resolveram seguir com a carreira.
Biel, além de ser grato por tudo que a mãe fez, mantém as lembranças no coração, com sentimento de seguir com a caminhada por ela e pela dupla. “Ela foi a primeira pessoa que acreditou em mim, em nós, de verdade, mesmo quando eu duvidava. Eu tinha muita vergonha de cantar, achava que não era pra mim, mas ela não me deixava desanimar. Hoje, a gente vive um sonho que não é só nosso”, falou Biel.
Além disso, ele também faz questão de afirmar que, sim, a mãe foi a primeira fã, não só por acreditar no talento, mas por incentivar — o primordial para que a dupla se firmasse.
“Mesmo que ela não esteja presente fisicamente, eu sinto que ela está com a gente. Ela foi nossa primeira fã, nossa maior apoiadora, e a razão de eu nunca ter deixado esse sonho de lado. A música é nossa, mas o impulso, a coragem, vieram dela, e espero que possamos trilhar um caminho majestoso e brilhante dentro do cenário musical, junto com o Phael”, mencionou.
Já Phael também tem guardadas com carinho as lembranças de Cirlene. “Depois da partida da dona Cirlene, nossa motivação ficou ainda mais forte. Não era só mais um sonho. Era uma missão. Começamos tocando no restaurante dela, e daí em diante fomos conquistando bar por bar, restaurante por restaurante, e os palcos em grandes eventos da nossa cidade”, lembrou.
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Phael e Biel trabalham agora no sonho de gravar o primeiro álbum
“Nossa primeira apresentação para a cidade inteira: no Arraial do Banho de São João. Um dia que jamais vamos esquecer. Foi um momento mais do que especial e surreal para a nossa carreira. De lá pra cá, Corumbá nos abraçou, e fomos expandindo nossas raízes. Tocamos nas baladas, nos eventos e nos principais palcos da região. As portas se abriram para outras cidades: Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Ponta Porã; depois veio o Sul do Brasil: Machadinho, Capão da Canoa e Blumenau, onde fomos bem recebidos, com muita alegria e carinho”, contou Phael.
Cenário nacional
Com vasta experiência nos palcos, a dupla vivenciou, este ano, um dos momentos encarado como um “presentão” pelos seis anos de estrada. Eles participaram do programa do Ratinho, exibido em rede nacional, levando não só o talento deles, mas também mostrando Corumbá, mais uma vez, para todo o Brasil.“Foi no quadro ‘Dez ou Mil’. Fomos premiados, reconhecidos nacionalmente, e sentimos que era só o começo. Amamos a música sertaneja, da nova geração até os modões que moram no fundo do peito. Gostamos de uma boa moda, de uma pescaria no fim de semana, e de tudo que nos lembra nossas origens pantaneiras”, ressaltou o cantor Phael.
Ao completar seis anos de carreira, a dupla quer ir além e se programa para a gravação do primeiro álbum. O projeto está no “forno”, mas logo estará estourando. De qualquer maneira, a gravação será em Corumbá.
“Queremos celebrar esse marco com o nosso maior sonho, aqui mesmo, no nosso Pantanal. Seguimos cantando e sonhando, com o coração cheio de gratidão, levando a bandeira de Corumbá para o Brasil inteiro”, finalizou Phael.
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