Campo Grande News em 24 de Maio de 2025
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Trecho da Malha Oeste em Corumbá
“Ou faz a repactuação, ou vai para uma nova licitação. Uma nova licitação provavelmente não vai acontecer nada por mais cinco, seis ou dez anos. A repactuação, eu acredito”, afirmou Riedel, citando como exemplo o recente acordo firmado sobre a BR-163. O governador destacou que a experiência mostra que esse tipo de ajuste contratual permite iniciar investimentos mais rapidamente, evitando a paralisia do serviço.
A decisão do TCU, embora ainda não definitiva, pegou o setor de infraestrutura de surpresa. O ministro Aroldo Cedraz inadmitiu o pedido de renegociação, argumentando que as alterações pretendidas violariam a exigência constitucional de prévia licitação. O caso será analisado pelo plenário do tribunal.
Paulo Francis/CG News
Declaração de Riedel veio após ministro do TCU inadmitir pedido de renegociação da concessão ferroviária
Nova licitação deve levar anos
Na avaliação de Riedel, repetir o modelo de repactuação aplicado à BR-163 evitaria um longo período de incerteza. “A nova licitação, provavelmente daqui a cinco anos, seis anos e, até lá, cobrando pedágio e sem nenhum real aplicado. A repactuação deu a condição da gente fazer esse investimento que vai ser feito”, reforçou.
O governador também afirmou que respeita os argumentos do ministro Cedraz, mas ponderou que a decisão monocrática não encerra o tema. “Foi um voto que agora vai para o plenário, não é que o TCU não liberou. É uma discussão técnica e que a gente vai fazê-la dentro do pleno do TCU.”
Com a decisão do TCU, o processo segue para o plenário e, caso mantida a inadmissão da renegociação, o governo federal deverá estruturar um novo leilão, previsto para ocorrer em maio de 2026. A atual concessionária, a Rumo, terá de disputar novamente a concessão se quiser manter a operação do trecho.
A renegociação, caso fosse admitida, permitiria um modelo no qual a concessionária investiria na rebitolagem e em melhorias imediatas, evitando o prolongamento da inatividade da ferrovia.
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