Leonardo Cabral em 10 de Maio de 2025
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Terapia, através do Amigo Cão, traz benefício para pacientes, apontam especialistas
A ação teve início na UNACON (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia), onde Valéria atua como voluntária há cinco anos. Apaixonada por cães e gatos e conhecida por sua atuação na causa animal em Corumbá, ela decidiu unir essa paixão ao trabalho solidário, principalmente após a perda da mãe, que lutava contra o câncer.
“Acredito que foi um presente que ganhei da psicóloga do local, Cecília, que é minha amiga. Ela acompanhou esse processo de luta contra o câncer junto da minha mãe e, claro, viu também que eu já fazia trabalho voluntário na UNACON. Após toda essa luta, e com o falecimento da minha amada mãe, fui presenteada com o projeto, que nós duas criamos e começamos a desenvolver para ajudar a oncologia e as pessoas que gostam dos animais e têm um olhar diferenciado com eles”, explicou Valéria ao Diário Corumbaense.Foto enviada ao Diário Corumbaense
Ana Cecilia, psicóloga da Unacon, junto a pacientes com a Estrela
Hoje, além da UNACON, o projeto se expandiu para instituições como a Apae, o Asilo São José, a ala pediátrica da Santa Casa e, mais recentemente, escolas, promovendo inclusão, socialização e vínculo afetivo em diferentes faixas etárias.
Como são as visitas e seus benefícios
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Visita ao Asilo São José também leva empatia para quem vive no local
De acordo com especialistas, a TAA tem eficácia comprovada no apoio emocional e físico de pessoas em situação de vulnerabilidade. Ela reduz níveis de estresse, ansiedade e depressão, melhora o humor, estimula a memória afetiva e contribui para a recuperação de funções motoras e cognitivas. Isso acontece porque o contato com os animais promove a liberação de hormônios como endorfina, serotonina e ocitocina, ao mesmo tempo em que reduz o cortisol, associado ao estresse.
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Ana Célia, durante sessão de quimioterapia e recebendo a visita do amigo cão, Dom
Durante o tratamento, Ana conheceu o Amigo Cão. “A presença dos cães muda completamente o ambiente da quimioterapia. A gente se sente acolhida, menos sozinha. O medo diminui. E, mais do que isso: nos lembra que existe amor, carinho, empatia. É uma força a mais para seguir lutando”, afirmou Ana Célia, que agora aguarda o início do processo de radioterapia.
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