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Onça-pintada que matou caseiro no Pantanal é capturada e levada ao CRAS de Campo Grande

Ricardo Albertoni em 24 de Abril de 2025

Reprodução/PMA

Onça foi capturada na madrugada pela força-tarefa

Foi capturada na madrugada desta quinta-feira (24) a onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 56 anos, no Pantanal. O animal, um macho de aproximadamente 94 quilos, foi localizado após três dias de intensas buscas conduzidas pela Polícia Militar Ambiental (PMA), com apoio de um biólogo.

Vídeo enviado pela PMA mostra a onça sedada, com temperatura e frequência cardíaca sendo monitoradas, antes de ser transportada para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande, onde será submetida a exames e avaliação veterinária. Para garantir o manejo adequado e a segurança do felino e dos profissionais envolvidos, o CRAS permanecerá isolado, sem acesso ao público.

Divulgação/PMA

Imagens registradas após a captura da onça na madrugada

O professor e pesquisador Gediendson Araújo, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), acompanhou a operação e ressaltou a condição debilitada do animal. "Conseguimos ter êxito na captura desse animal e agora vamos levá-lo para Campo Grande, para o CRAS, onde ele será avaliado. Dá pra ver que o animal está bem magro”, disse no vídeo registrado logo após a captura.

O caso

O caso gerou comoção. Jorge Ávalo, conhecido como Jorginho, trabalhava há cerca de 20 anos no pesqueiro Touro Morto, entre Miranda e Aquidauana, onde era responsável por cuidar da estrutura e receber pescadores. De acordo com o irmão da vítima, Reginaldo Ávalo, Jorginho costumava registrar a presença de onças na área com fotos e vídeos e havia comentado recentemente sobre pegadas suspeitas, sugerindo disputa territorial entre felinos.

O desaparecimento do caseiro foi notado na segunda-feira (21), quando um pescador que chegou ao local para comprar mel encontrou marcas de sangue e partes de tecido biológico no deck do pesqueiro. 

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