Rosana Nunes em 26 de Março de 2025
Divulgação/Receita Federal
Apreensão de cápsulas de droga na fronteira com a Bolívia
Na primeira apreensão, um boliviano foi flagrado tentando entrar no Brasil em um táxi clandestino. Ao ser revistado, foram encontradas cápsulas de pasta base de cocaína em um saco plástico, com peso de 1,2 kg da droga. No dia seguinte, um paraguaio também foi flagrado com cápsulas de entorpecente.
De acordo com informações repassadas à Receita, o tráfico tem usado cada vez mais as chamadas "mulas" para chegar a outras cidades brasileiras com os entorpecentes. Ainda segundo o órgão, pessoas a serviço do crime, ficam hospedadas em hotéis em Corumbá para engolir a droga e seguir viagem. Alguns presos informaram que o valor recebido para transportar a droga é de cerca de R$ 2,5 mil para cada um.
A Receita Federal destacou que, por meio das ações conjuntas com órgãos de segurança pública e de fiscalização, foi possível perceber que houve um aumento expressivo do transporte de drogas por mulas nos últimos meses.Considerando a circulação diária de ônibus clandestinos e regulares com destino a São Paulo, os números, apesar de pequenos quando observados individualmente, em média 1,1 kg por mula, podem ultrapassar toneladas ao longo do mês, com o fluxo diário de transporte até o estado paulista, informou o órgão.
Em 2025, a Receita Federal já fez 19 apreensões de cápsulas de droga. Dezoito pessoas foram encaminhadas para a Polícia Federal. Destas, 15 foram submetidas a procedimentos para expelir as cápsulas na Santa Casa de Corumbá.
Especialistas alertam que engolir cápsulas de cocaína é altamente arriscado para a saúde. Elas podem provocar convulsões, desmaios por dor, intoxicação, rompimento de órgãos e até morte instantânea, se o plástico que envolve a droga for rompido.
Denúncias
Quem quiser colaborar com denúncias sobre crimes transfronteiriços pode entrar em contato pelo WhatsApp da Receita Federal. O número é (67) 99137-7463.
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