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Conclamando a força da Natureza, Acadêmicos do Pantanal lembra o essencial à vida

Lívia Gaertner em 23 de Abril de 2022

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Carro abre-alas retratou o Ar, elemento simbolizado no sopro de vida

Os elementos formadores da vida e o resplendor deles na natureza deram o tom do desfile do Grêmio Recreativo Acadêmicos do Pantanal. Com o enredo “Da Terra sou partícula, do Fogo sou paixão, do Ar sou infinito, da Água sou imensidão “- Os Quatro Elementos”, a agremiação do bairro Aeroporto iniciou o desfile com a comissão de frente.

O carro abre-alas retratou o Ar, elemento simbolizado no sopro de vida. Respirar é o primeiro ato de todos nós ao nascer e se torna natural a partir daquele instante. As alas que se seguiram continuaram a fazer referência ao ar com cataventos e aves.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Kelven Alex e Patrícia Ximenes, casal de mestre-sala e porta-bandeira

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Kelven Alex e Patrícia Ximenes, usou um traje com cores, representando o tuiuiú, ave símbolo do Pantanal e também da agremiação presidida por Nando Costa.

Do ar para a água, a escola passou com peixes, águas-vivas e a simbologia da renovação e limpeza que esse elemento natural traz. Muita cor azul nas fantasias e adereços, incluindo as que ganharam destaque em carros alegóricos.

O fogo foi o terceiro elemento natural reverenciado em seu poder que pode ser bastante destruidor quando usado de forma irresponsável, a exemplo das queimadas. A escola ainda lembrou que a chama pode ser o elo entre o homem e o sagrado com as velas e fogueiras, sem esquecer a importância do Sol, astro maior do nosso sistema.

Na bateria, o camalote, vegetação aquática que predomina nos rios do Pantanal, foi a inspiração escolhida pela carnavalesca Jackelyny Pazzolyny, por ser uma planta que sobrevive aos ciclos de cheia e seca, sendo o viveiro de muitas vidas aquáticas.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Letícia Rorras, uma das mais jovens rainhas de bateria do carnaval de Corumbá

A rainha da bateria, Letícia Rorras, uma das mais jovens nesse posto, usou uma fantasia com tons de verde e rosa, representando a flor do camalote.

A fertilidade da Terra e suas riquezas minerais arremataram a apresentação em alas que mostraram a variedade de alimentos que a terra oferta aos homens e aos animais.

No último carro a própria carnavalesca, Jackelyny Pazzolyny, veio representando Gaia, a deusa da Terra, segundo a mitologia grega. Já é uma tradição dentro da Acadêmicos, o carro que encerra o desfile trazer como destaque Jackelyny, que em outros carnavais já ocupou também o cargo de presidente da agremiação. 

Além do título oficial, a Acadêmicos do Pantanal é uma das dez escolas de samba de Corumbá que  concorrem à 12ª edição do Esplendor do Samba, premiação paralela realizada pelo jornal Diário Corumbaense para valorizar aqueles que fazem o show no carnaval do município pantaneiro. 

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