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Taxa extra na conta de luz deixa de ser cobrada, mas em MS também entra em vigor reajuste de 18,81%

Agência Brasil em 16 de Abril de 2022

Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

Aneel homologou reajuste na conta de luz em MS

A partir deste sábado (16), a conta de luz pode ficar mais barata, com o fim a bandeira de escassez hídrica que resultava em uma taxa extra na conta de energia elétrica de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida, que encarecia os custos da energia elétrica, estava em vigor desde setembro de 2021.

A redução estimada pelo governo nas contas de luz para o consumidor é de cerca de 20%. Isso será possível porque, com os reservatórios de quatro das cinco regiões do país mais cheios, é possível, ao operador do sistema elétrico nacional, dispensar o uso de termelétricas, que têm custo maior do que o das hidrelétricas. Apenas os reservatórios da Região Sul estão baixos, devido à estiagem que atinge a região.

Já havia uma previsão de que a bandeira de escassez hídrica, patamar mais alto já adotado pelo governo, terminaria no final deste mês. A medida, no entanto, acabou sendo antecipada em cerca de 15 dias.

A tarifa extra foi aprovada em meio à crise hidrológica que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país em 2021. As usinas são a principal fonte geradora de energia elétrica no país. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil enfrentou, em 2021, “a pior seca já registrada na história”.

“Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o país utilizou todos os recursos disponíveis e o governo federal teve que tomar medidas excepcionais. Com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, informou, em nota, a pasta.

De acordo com o ministério, o reservatório da usina de Furnas terminou o mês de março acima de 80% de seu volume útil. Em entrevista concedida no início da semana ao programa A Voz do Brasil, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o secretário de Energia Elétrica do ministério, Christiano Vieira,  disse que atualmente os reservatórios estão, em média, com 70% de níveis de armazenamento, o que, segundo ele, “é muito relevante nessa época do ano”.

“Não dispomos de níveis assim desde 2012. Temos uma condição de segurança muito considerável. Na prática, significa que pouca geração termelétrica será necessária, o que se traduz em uma expectativa de bandeira verde até o final do ano”, disse.

Reajuste em MS

Em contrapartida, a partir de hoje também, a tarifa de energia elétrica terá reajuste médio de 18,16% para 1,08 milhão de consumidores em 74 municípios de Mato Grosso do Sul. O aumento foi homologado por unanimidade em reunião Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O aumento passa a vigorar para os consumidores atendidos pela Energisa S.A. O valor médio refere-se ao reajuste de 18,81% aplicado aos consumidores de alta tensão e de 17,93% para os baixa tensão, neste caso, incluem-se os residenciais.

Com isso, a tarifa a ser aplicada em Mato Grosso do Sul pela Energisa passa da 8ª para a 3ª mais alta do País. A aprovação foi dada durante a 12ª reunião pública ordinária da diretoria da Aneel.

Com informações da Agência Brasil e do Campo Grande News. 

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