Corumbá também desobriga máscaras nas ruas e suspende toque de recolher

O toque de recolher, instituído em Corumbá desde 21 de março de 2020, como uma das medidas de combate à covid-19, está suspenso. É o que determina o decreto nº 2.680 de 04 de novembro, assinado pelo prefeito Marcelo Iunes e publicado no DIOCORUMBÁ no começo da noite desta quinta-feira.

Em Mato Grosso do Sul, o toque de recolher foi suspenso em 23 de agosto deste ano, mas em Corumbá, a Prefeitura manteve a medida de lá para cá, das 02h às 05h. Os municípios têm autonomia para decidir sobre medidas restritivas, de acordo com suas realidades, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal. Agora, não há mais restrição de circulação. 

Na quarta-feira (03), o Governo do Estado desobrigou as máscaras em locais abertos, mas continua obrigatório o uso dos acessórios em ambientes fechados ou cobertos. A mesma decisão foi tomada pela Prefeitura e amparada pelo novo decreto municipal.

Também ficam suspensos restrição de funcionamento de atividades então consideradas proibidas e o horário especial de funcionamento de atividades permitidas.

O decreto estabelece limite máximo de 70% de ocupação nos locais com potencial de gerar aglomeração, de acordo com o alvará de funcionamento. Nestes locais, são obrigatórias as regras de biossegurança, como limpeza, disponibilização de álcool em gel em quantidade suficiente para o público, desenvolvimento de medidas de prevenção junto aos colaboradores e exigência do cumprimento das medidas individuais de proteção.

Já os estabelecimentos de hospedagem são obrigados a informar a Secretaria Municipal de Saúde, casos de hóspedes que apresentem sintomas gripais.

O decreto entra em vigor a partir desta quinta, data da publicação. 

Cuidados permanecem

O prefeito justificou as novas medidas como consequência da queda significativa nos índices de contágio e internações pela covid-19 e que essa redução é resultado da vacinação em massa realizada no município.

“Com a diminuição especificada, torna-se possível revogar, em alguns casos, e flexibilizar, em outros, as ações de combate ao vírus”, ressalta o documento, mas reforça que, “por ora, não é o momento de abolir toda e qualquer medida de enfrentamento, mas sim de agir, com cautela e razoabilidade, de acordo com as orientações dos órgãos competentes”, se referindo à obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, a higienização das mãos e evitar aglomerações.