Portal de Notícias do Governo de MS em 19 de Agosto de 2021
Divulgação/Corpo de Bombeiros Existem indícios de incêndios criminosos, que vão ser apurados pela Polícia
O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, disse que as pontes serão recuperadas. Ele condenou o ato. "Existem indícios de incêndio criminoso e isso está na mão na Polícia de Mato Grosso do Sul, vamos investigar e buscar os responsáveis. Não estamos falando apenas do patrimônio público, mas também sobre o direito das pessoas de ir e de vir, afinal, não podemos deixar as comunidades isoladas. É um ato grave", afirmou o secretário.
Há indícios de ação humana, segundo os primeiros levantamentos, com a ocorrência do fogo apenas nas estruturas das travessias que dão acesso e escoamento à produção de regiões isoladas do bioma. Um dos registros mais recentes ocorreu na estrada MS-195, em Porto Murtinho, onde incêndio destruiu a ponte sobre o Córrego Progresso. Testemunhas ouvidas durante as investigações informaram que foram encontrados galões de combustível próximo ao local do sinistro, configurando prática de crime.
Combate e monitoramento
A ponte é o único acesso de produtores rurais e a interrupção prejudica também os moradores da Colônia Ingazeira e transporte de alunos a cidade, distante 30 quilômetros. O Corpo de Bombeiros registrou pelo menos três focos de calor na região em 48h.
Nas estradas MS-325 e MS-243, Pantanal do Nabileque, ao Sul de Corumbá, sete pontes de madeira foram queimadas nos últimos dias, a maioria entre o Morro do Azeite (BR-262) e os trilhos da ferrovia Noroeste do Brasil, que corta a região pantaneira. Nesta região, a localidade conhecida como Carandazal está concentrando os maiores incêndios florestais desde o início do mês de julho.
A Operação Hefesto, com sede em Corumbá, está atuando no combate e monitoramento dos focos de incêndio.
Divulgação/Corpo de Bombeiros Região do Carandazal sofre com queimadas
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