Leonardo Cabral em 15 de Junho de 2021
Leonardo Cabral/Diário Corumbaense
Cristiane não resistiu aos ferimentos e morreu no local
Ao Diário Corumbaense, o delegado responsável pelo caso, Nicson Lenon Cruz Galisa, disse que o militar da reserva da Marinha, estava dirigindo sob efeito de álcool e ficou calado durante o interrogatório.
“O etilômetro constatou isso. Foi realizada a prisão em flagrante delito pelo homicídio culposo qualificado pela condução de veículo com capacidade psicomotora alterada em razão de influência de álcool e também lesão corporal na direção de veículo automotor. Vamos comunicar ao juiz e ele vai decidir a situação do preso”, explicou Nicson.
No entanto, à Polícia Militar, Evanir Garcia relatou que voltava de um sítio e havia ingerido bebida alcoólica e por isso, foi solicitado apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para realização do teste do bafômetro, que deu resultado de 0,82 mg/l.
O caso
Cristiane do Carmo Alves Faria, de 39 anos, morreu no começo da noite de segunda-feira (14), após ser atropelada pela caminhonete S10, de cor branca, que seguia de Ladário para Corumbá em alta velocidade. Além dela, um homem, de 38 anos, também foi atingido e sofreu ferimentos.
Como ela não portava documentos, só foi identificada algum tempo depois pelo marido, Jean Flávio Padilha, pelo filho de 21 anos, e por uma irmã. Conforme os bombeiros, Cristiane sofreu traumatismo craniano severo e algumas fraturas pelo corpo.
O atropelamento aconteceu na Avenida Rio Branco, que liga as duas cidades. Ela atravessava o cruzamento das Avenidas Rio Branco e Nossa Senhora da Candelária, próximo à sede do Corpo de Bombeiros Militar, quando foi atingida. No impacto, Cristiane foi arremessada para o lado da calçada da Rio Branco, e caiu sobre o outro ferido, de 38 anos. Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros, realizaram procedimento de reanimação, por cerca de uma hora, porém, ela não resistiu e morreu no local.
Em estado de choque e bastante abalado, Jean disse a este Diário, que ele e a esposa costumavam caminhar naquele trecho, tinham parado por duas semanas e retomaram a prática ontem. “Vim caminhar primeiro e a encontrei, ela ainda falou ‘tá indo muito rápido’ e eu disse ‘tô diminuindo’. Fui pra casa e ela continuou. Como estava demorando e soubemos do acidente, viemos aqui e, infelizmente, a encontramos morta”, relatou.
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