Campo Grande News em 28 de Agosto de 2020
Reprodução/Facebook
Cleyton dos Santos Medeiros, de 30 anos, morreu em confronto com o Bope nesta sexta-feira
Segundo a investigação, ele exercia a função de “sintonia geral do progresso” do PCC (Primeiro Comando da Capital) em Mato Grosso do Sul, ou seja, era o “responsável pelo gerenciamento das atividades criminosas que geram lucro ao PCC”.
Os “sintonias” também têm como responsabilidade fazer a comunicação entre os “gerais”, que formam a cúpula de comando, com o restante dos integrantes da facção. São eles que distribuem, por exemplo, os chamados “salves”, ordens dadas pelos “chefões”. Também são os “sintonias” que gerenciam as bocas de fumo, controlam a venda de drogas no varejo.
Perigoso
Para os policiais que estavam nas ruas no cumprimento dos mandados, já havia aviso de que Cleyton era considerado extremamente perigoso.
Ele tinha passagens pela polícia registradas desde 2013 por tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo, violência doméstica e por entregar veículo a pessoa não habilitada. Cleyton respondeu ainda a dois processos, por tráfico de drogas e por crimes de organização criminosa, abertos em 2013 e 2018.
“G7” estava na casa da namorada, no Bairro José Abrão, região noroeste de Campo Grande. Ele tentou usar contra os policiais do Bope uma pistola 9 milímetros.
Regresso
A operação foi às ruas e presídios de Mato Grosso do Sul para cumprir mandados de prisão contra 88 pessoas identificadas como integrantes do PCC, mas terminou a manhã só com um quarto dos mandados cumpridos, 26 no total.
A força-tarefa, que contou com a participação de 180 policiais, se somado o apoio dos militares do Batalhão de Choque e equipes do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), cumpriu os mandados em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. Agentes penitenciários deram cumprimento aos mandados expedidos para os presídios do Estado.
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