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Jovem "advogada" é detida em festa após xingar pm's e dizer que iria "acabar" com a carreira deles

Leonardo Cabral em 11 de Abril de 2020

Jovem de 22 anos, estudante de direito, foi parar na delegacia, por desacato, às 23h15, desta sexta-feira, 10 de abril. Ela teria dito a policiais, que era “advogada” e “que iria acabar com a carreira policial deles”.

Tudo aconteceu quando a viatura da Força Tática, foi até uma residência, no bairro Maria Leite, em Corumbá. Denúncia anônima informou que havia festa no local, com aglomeração de pessoas, fazendo uso de bebida alcoólica, com som alto e desrespeitando o toque de recolher.

Na residência, os pm's falaram com o proprietário, que foi orientado a desligar o som e acabar com a festa. Ele disse que acataria a determinação, porém, neste momento, a jovem “advogada” foi em direção à guarnição, se identificando como estudante de direito e quis coagir os policiais. 

A acusada ainda disse que os pm’s eram: “policiaiszinhos de merda e não sabiam o que estavam fazendo” e que por ser "advogada", acabaria com a carreira deles. Por conta da situação, a autora, que conforme os policiais, apresentava forte odor etílico, recebeu voz de prisão, mas se negou a entrar na viatura.

O boletim de ocorrência 1743/2020, informa que foi necessário o uso da força para encaminhar a acusada para a Delegacia de Polícia Civil. O caso foi registrado como resistência, desobediência, desacato e perturbação de tranquilidade. O registro policial ainda ressalta que a autora apresentava um hematoma (roxo) no braço direito proveniente de uma lesão ocorrida em dias anteriores, que nada teve a ver com a ocorrência. 

Comentários:

Marcos Henrique Brás Viotto Contrato : Futura advogada de porta se cadeia Se for assaltada o primeiro número que vem a cabeça e 190

Marcus: Respeito e admiro os verdadeiros advogados. Não esses imbecis recém formados ou ainda estudando achando que tudo é processo e "carteirada". Esquecem que direitos existem para quem não é advogado também. Profissão não é sinônimo de carteirada. Nojo.

Erlanderson Bonfim: Prezado administrador do site e redatores: Entendo que a notícia veiculada precisa ser retificada, pois claramente no corpo da mensagem a citada "jovem advogada" não é advogada. Isso acarreta no meu sentir um desprestígio da classe que já anda desgastada em face de mensagens como essa. Andaria bem o Diário Corumbaense se trouxesse a público a versão da acadêmica de direito sobre os fatos. É como penso salvo melhor juízo. Erlanderson Bonfim Advogado criminalista.

Bruno C.Domingos: Se for verídico o propagado na ocorrência a nobre universitária não usou o linguajar próprio para conduzir a ocorrência talvez pelo estado etílico que se encontrava. Se é que assim estava.

João Maria Xavier Gonçalves: Parabéns a PM!

Eudson Souza: Uma pessoa dessas não têm a conduta de ocupar um cargo público. Ofendendo e xingando agentes públicos que fazem o trabalho de prevenção e ordem pública, usando o curso para coagir e impor medo nos policiais.

Jardel souza : Pediu levou...

PAULO DE MEDEIROS FARIAS: Ainda que a palavra advogada esteja entre aspas, a noticia apresenta uma intenção direta em destacar a condição de advogada, ainda que a infratora não detenha esse título. Infelizmente essa atitude reprovável de manipular a verdades dos fatos tem se tornado corriqueira em nosso país, demonstrando assim que não mais interessa a verdadeira noticia e sim a proporção que ela venha a tomar, mesmo que temporária. Se o compromisso com a verdade e a ética fossem respeitados a noticia teria outro título "Em festa, jovem diz que vai acabar com carreira de PMs por ser estudante de Direito", assim como foi divulgado em outro site de noticias. Paulo Farias. Advogado. Presidente da Comissão dos Novos Advogados da OAB Subseção de Corumbá.

Rosana Nunes - Diretora do Diário Corumbaense: As aspas são trechos de falas de pessoas que compõem um texto ou o título de reportagem e originalmente, são usadas em conteúdos jornalísticos. O senhor se equivoca quando diz que se trata de "intenção direta" de destacar a sua profissão e principalmente, quando diz que tivemos a intenção de "manipular a verdade dos fatos". O que informamos foi tão somente o que está no boletim de ocorrência. A estudante de direito se apresentou como "advogada" para intimidar os policiais que atenderam o caso. Me parece que, muito mais do que o título de uma matéria, que somente informou os fatos, é preciso se preocupar com a formação dos profissionais, isso não só na carreira dos advogados, porque em primeiro lugar, seja qual for a profissão, é preciso respeito para com os outros, em qualquer situação. E ética, caro advogado, é o que mais prezo em 33 anos de jornalismo.

João Carlos Antunes de Souza: É muito mimimi para pouco caso. Qualquer cidadão em péssimas condições de sanidade mental, entendeu o verdadeiro tema do noticiário.