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Secretaria de Saúde orienta sete dias de isolamento para quem desembarcar do exterior

Fonte: Campo Grande News em 14 de Março de 2020

Apesar de mudança no cenário do novo coronavírus (Covid-19), que já registra transmissão comunitária no Brasil, ou seja, sem a pessoa ter ido ao exterior, Mato Grosso do Sul orienta isolamento para passageiros vindos de países com transmissão sustentada (onde também não é possível rastrear a origem da infecção).

"Apesar das mudanças do boletim do Ministério da  Saúde, o Estado entende prudente manter as restrições de isolamento para passageiros vindo de países com transmissão sustentada da doença", informou a SES (Secretaria Estadual de Saúde) neste sábado (dia 14).

Portanto, a secretaria indica isolamento respiratório domiciliar de viajante que retornou de País com transmissão comunitária. São sete dias de isolamento caso a pessoa não tenha sintomas. Caso esteja sintomático, deve ser investigada a suspeita de coronavírus.

A reportagem questionou a SES se haverá fiscalização em terminais de passageiros, como rodoviárias e aeroportos, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. Também não foi esclarecido como o viajante deve justificar a falta no trabalho durante o período de isolamento domiciliar.

Mato Grosso do Sul não tem caso confirmado da doença até a manhã deste sábado.

Casos domésticos 

Na tarde de sexta-feira (dia 13), o País teve os primeiros casos de transmissão comunitária de coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde, essa nova situação foi registrada nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Conforme a Agência Brasil, a transmissão comunitária ocorre quando as equipes de vigilância não conseguem mais mapear a cadeia de infecção, não sabendo quem foi o primeiro paciente responsável pela contaminação dos demais.

“Infecção comunitária significa que já há transmissão dentro do próprio local. Até então, os casos vinham por contaminação externa. Agora, as pessoas estão se contaminando sem precisarem ir para o exterior. A expectativa é de que os casos aumentem por conta da transmissão comunitária. É a ordem natural das coisas”, afirma o médico infectologista Rodrigo Nascimento Coelho, do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian.

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