Rosana Nunes em 12 de Outubro de 2019
De 30 de setembro a 05 de outubro, o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) realizou a Feira de Ciências e Tecnologia do Pantanal (Fecipan), com a participação de estudantes do ensino fundamental (6º ao 9º anos), médio e técnico integrado, de escolas públicas e privadas.
Os trabalhos apresentados foram nas áreas de Ciências Biológicas e da Saúde; Exatas e da Terra; Humanas, Sociais Aplicadas e Linguística; Agrárias e Engenharias; e Multidisciplinar, para projetos com mais de uma área predominante.
Divulgação Alunos da escola municipal Pedro de Medeiros durante premiação no Fecipan
Nádia era professora na unidade de ensino. “Era uma pessoa muito querida e foi necessário sim tratar desse assunto para levarmos os estudantes à reflexão, que eles compreendessem que é preciso ter respeito na relação, que atitudes de violência são inaceitáveis. A própria Lei Maria da Penha diz que o tema tem que ser desenvolvido na escola, do 6º ao 9º ano. Por meio do teatro, dança, música e discussões pedagógicas, os alunos passaram a refletir sobre suas atitudes e ações. A escola tem sim papel importante, é ali que a gente transforma o cidadão através do conhecimento. Homem que respeita a mulher, não bate”, explicou a professora Cristiane Garcia.
“A violência contra a mulher é um tema que precisa ser levado a sério. O nosso projeto trouxe a intenção de perguntar o por quê dessa violência, como aconteceu com nossa professora. Ficamos chocados e quisemos entender mais sobre o tema. Esse é um trabalho que busca conscientizar o máximo de pessoas”, disse a estudante Natália Pereira, integrante do projeto.
A “vilã” matemática
A matemática, considerada “grande vilã” para muitos estudantes, foi tema de pesquisa do 6º ano sobre o uso de dispositivo móvel no aprendizado e conquistou o primeiro lugar.
“Os professores diariamente dizem antes de as aulas começarem para mantermos os celulares dentro das mochilas para não tirar a atenção e não atrapalhar a aula. Questionando a respeito do método que poderíamos ter acesso, surgiu a ideia do projeto, assim poderíamos utilizar o celular e suas ferramentas corretas e pedagógicas com orientação do professor. O nosso objetivo foi acelerar o ensino e fortalecer o aprendizado, considerando os aplicativos como extensão de ensino. A nossa metodologia foi teórica e prática. Na base teórica foi a revisão de literatura e no eixo prático os alunos foram orientados sobre a utilização de aplicativos que poderiam ser utilizados no aprendizado da matemática”, contou a aluna Agatha Leite Nadalin.
“O nosso foco foi a matemática porque a gente viu que muitos alunos tinham dificuldades com a matéria. A gente pesquisou vários jogos educativos, testamos, jogamos, vimos como eles funcionavam e demos a ideia para a professora. Por meio do nosso projeto, os alunos melhoraram as notas e até professores de outras disciplinas sentiram que a ideia ajudou no melhor desempenho dos colegas. Por isso, ficamos felizes e orgulhosos com essa premiação na Fecipan”, frisou o estudante Odenilson da Silva Garcia Júnior.
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