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Idosa do grupo de risco é a quarta vítima fatal do H1N1 em Corumbá

Leonardo Cabral em 08 de Agosto de 2019

Idosa de 67 anos veio a óbito após contrair a gripe H1N1, em Corumbá. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, ela pertencia ao grupo de risco e estava internada desde o dia 25 de julho, vindo a falecer no dia 31, do mesmo mês, na Santa Casa.

Ainda de acordo com a Saúde, essa foi a quarta pessoa que morreu no município em consequência da gripe Influenza. Porém, no momento, não há pessoas internadas e nem com suspeita da doença no hospital.

O primeiro caso foi o de um trabalhador rural, de 43 anos, no dia 26 de janeiro, com H3N2, tipo de influenza sazonal. O segundo, foi confirmado pela Secretaria de Saúde no dia 03 de junho. Mari Soares, de 36 anos, do grupo das puérperas, veio a óbito em consequência do H1N1. A paciente teve parto normal complicado, com pré-eclâmpsia (pressão alta) e estava com a imunidade muito baixa devido a outras doenças. A terceira vítima fatal foi Jonirce Ovando, de 43 anos. Ela estava internada no Hospital da Cassems, porém devido a complicações, foi transferida no dia 05 de junho para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Corumbá, mas, ela não resistiu e morreu no dia 09 daquele mês. Jonirce trabalhava no setor administrativo da Receita Federal.

Vítimas no Estado 

Em todo o Estado, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais quatro mortes por gripe em Mato Grosso do Sul, conforme o boletim o epidemiológico da Influenza, divulgado na quarta-feira (07). Em uma semana, o número de mortes confirmadas passou de 49 para 53.

A última morte confirmada foi de um idoso, de 64 anos, que morreu na última sexta-feira (02) em Campo Grande. No boletim, consta a morte da idosa, no dia 31 de julho em Corumbá. A terceira morte confirmada foi a de um idoso, de 70 anos, no dia 30 de julho, em Fátima do Sul. De acordo com a secretaria ainda foi confirmada a morte por gripe de uma idosa, de 85 anos, no dia 26 de julho, em Sidrolândia.

Com as confirmações, Campo Grande lidera o registro de mortes por gripe no Estado, com 19 casos confirmados, seguida por Três Lagoas, com seis mortes. Das 53 mortes confirmadas, 48 ocorreram por contaminação com o vírus H1N1, duas pelo vírus H3N2 e três por um subtipo não identificado. Segundo dados da Secretaria de Saúde, este é o segundo maior índice de mortes registrados no Estado nos últimos 10 anos, ficando atrás apenas de 2016, quando 103 pessoas morreram em Mato Grosso do Sul.

Sintomas e prevenção

A gripe, ou influenza sazonal, inicia-se em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar. Devido aos sintomas em comum, pode ser confundida com outras viroses respiratórias causadoras de resfriado.

Para evitar a gripe ou a sua transmissão também é necessário fazer uso de medidas preventivas como: higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, principalmente depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes e depois de tocar os olhos, a boca e o nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies potencialmente contaminadas (corrimãos, bancos, maçanetas etc.).

Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física. Pessoas com síndrome gripal devem evitar contato direto com outras pessoas, abstendo-se de suas atividades de trabalho, estudo, sociais ou aglomerações e ambientes coletivos.

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