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PM prende último dos quatro envolvidos na decapitação de jovem no Aeroporto

Leonardo Cabral em 24 de Julho de 2019

Divulgação

Mateus dos Santos, conhecido como "Arcanjo" foi preso pela PM na noite de ontem (23)

Mateus dos Santos Alves, 23, conhecido como "Arcanjo”, foi o último preso de quatro envolvidos diretamente, na execução de Gerson Surubi Arteaga, de 24 anos, em fevereiro deste ano. A prisão dele foi confirmada pelo delegado do Cartório de Homicídios da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Willian Rodrigues, ao Diário Corumbaense.

Denúncia anônima informou que Mateus estava escondido em uma casa, localizada na rua Frei Mariano, parte alta de Corumbá. Equipe da Força Tática da Polícia Militar foi até o local indicado e esperou que o Arcanjo saísse. Isso ocorreu por volta das 21h45 de terça-feira (23). 

O corpo de Gerson Arteaga foi encontrado no final da manhã do dia 02 de fevereiro, em um morro, área de difícil acesso, localizado no final da rua Alan Kardec, esquina com a Duque de Caxias, no bairro Aeroporto. A vítima foi decapitada com um machete (tipo facão); o corpo estava caído sobre uma pedra e a cabeça, alguns metros à frente.

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Polícia apurou que quatro indivíduos tiveram participação direto em crime

Os outros três envolvidos, sendo dois deles, Crisavano Castedo de Souza, de 22 anos, o "Velho" ou "Véio", e Douglas da Silva Oliveira, 27, o "Barro" ou "Maverick", foram presos no dia 19 de maio, em Corumbá, em uma casa no bairro Cristo Redentor.

O terceiro detido foi Robermauro Mercado Rocha, de 22 anos, conhecido como "MR" ou "Maurinho", no dia 31 de maio, em Presidente Epitácio, interior de São Paulo.

O crime

Vídeo que circulou nos grupos de WhatsApp e no Facebook, mostrou que pelo menos quatro pessoas participaram da execução, em plena luz do dia. Um dos assassinos usava tornozeleira eletrônica.

Divilgação

Gerson Surubi Arteaga foi decapitado no dia 02 de fevereiro

No vídeo, que revelou os requintes de crueldade dos criminosos encapuzados, Gerson apareceu amordaçado e com as mãos amarradas para trás. Depois da gravação das imagens, também surgiu nas redes sociais um áudio, que seria do "julgamento" de Arteaga, que não tinha passagem policial. No entanto, pessoas próximas revelaram que ele estaria envolvido com "gente suspeita".

A identificação dos acusados foi possível após a prisão de Mauro Rodrigues de Paulo, de 28 anos, o "Gordo". Ele teria levado os executores até o local do crime e ajudado o quarteto a fugir.

Os quatro foram indiciados por homicídio qualificado pelo motivo torpe, pelo emprego de meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima e tiveram as prisões decretadas pela Justiça.