Fonte: Top Mídia News em 02 de Abril de 2019
Primeiro é preciso entender o que caracteriza a violência obstétrica. O deputado explica: "é aquela em que a mulher sofre durante o atendimento ao pré e pós parto e durante o trabalho de parto propriamente dito".
Depois, o que ocorre para que os casos sejam pouco investigados. "A mulher não denuncia por temor de ver o seu atendimento prejudicado, caso necessite novamente do serviço do hospital. São situações inadmissíveis, justamente quando a mulher está mais vulnerável e precisa de acolhimento e atenção. Essa atenção especial à mulher faz parte do plano do Ministério da Saúde no programa de humanização do atendimento, o Humaniza SUS", lembra.
Tanto é que a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa não tem casos registrados de violência obstétrica, mesmo com denúncias na mídia. Apesar de os registros serem poucos, o parlamentar entende que é necessário fazer um trabalho de conscientização dos profissionais da saúde para melhorar o tratamento às mães grávidas e em período de puerpério (em que a mulher acabou de ter o bebê).
"Como presidente da comissão permanente de saúde da ALMS, apoio medidas que possam minorar essa situação. A exemplo da recomendação da Promotora de Justiça, Daniela Cristina Guiotti, que determinou em junho de 2018, a adoção de medidas educativas simples, como cartazes e palestras para trabalhadores que estão diretamente no cuidado de mulheres como as enfermeiras, médicos, técnicos, etc", destacou Vaz.
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.