Leonardo Cabral em 03 de Fevereiro de 2019
Leonardo Cabral/ Diário Corumbaense
Vítima tinha 47 anos e morava em frente ao local do atropelamento
Um amigo de infância de Júlio, que preferiu não se identificar, disse que ele estava varrendo a calçada quando foi atingido pelo veículo, um Voyage de cor cinza, placas de Belo Horizonte. “Ele estava varrendo a calçada, como sempre fez. Eu estava do outro lado sentado quando escutei o barulho de freada brusca e ao olhar, só deu tempo de ver o Júlio sendo arremessado para o meio fio. O carro estava em alta velocidade e tinha uma criança dentro”, contou ao Diário Corumbaense o amigo da vítima.
“O carro bateu nas pernas dele e devido a isso, ele foi arremessado. Aqui deveríamos ter um radar, pois sempre há acidentes. No sábado mesmo (02) teve um outro atropelamento aqui, as vítimas estavam atravessando quando foram atingidas também. Passa carreta, ônibus, carros de passeio e ninguém respeita a velocidade. Precisamos de algo para controlar a velocidade”, pediu o morador.
Júlio foi arremessado a uns dez metros e sofreu traumatismo craniano severo, com perda de massa encefálica. Ele morreu no local. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar atenderam a ocorrência. O trânsito ficou impedido até a chegada da perícia da Polícia Civil. Após os procedimentos, o corpo de Júlio que não era casado e morava em frente ao local do acidente, foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL).
O condutor do carro, de 60 anos, não se feriu, e foi encaminhado ao 1º Distrito Policial.
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