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Em Corumbá, Júnior Mochi defende "olhar regionalizado" para desenvolver MS

Rosana Nunes em 22 de Setembro de 2018

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No aeroporto de Corumbá, Mochi foi recebido por correligionários

Questionado por muitos se havia acertado na decisão de ser o candidato do MDB ao Governo do Estado, após a prisão do então nome do partido, o ex-governador André Puccinelli e da desistência da senadora Simone Tebet, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Júnior Mochi, responde que sim, acertou.

“Por várias razões. A primeira delas é que a não candidatura ao governo poderia esfacelar o partido, de sete deputados que nós temos hoje, iríamos aí fazer no máximo dois ou três. Nós perderíamos a chance de fazer o deputado federal e a reeleição do senador Waldemir Moka estaria seriamente comprometida. Precisava ser uma candidatura que aglutinasse o partido naquele momento e o meu nome foi definido. Portanto, por essa conjuntura e também estimulado por pesquisas de opinião pública que demonstravam que mais de 50% dos eleitores ainda não tinham definido o candidato a governador, cheguei à conclusão que posso ser uma nova alternativa”, explicou.

Mochi reforçou ao Diário Corumbaense que depois de dois mandatos de prefeito de Coxim e três de deputado estadual, não poderia fugir ao chamado do partido. “Tomei a decisão correta diante de um cenário partidário de quem sempre fez política de grupo. Eu só tive um partido desde os 18 anos, já galguei todos os cargos internamente do MDB e hoje sou presidente da Assembleia Legislativa. Também sinto a adesão da população à minha candidatura e costumo dizer que o meu principal adversário é o tempo, para que as pessoas tenham possibilidade de me conhecer, de ouvir as minhas propostas para MS. Sinto que nós temos todas as chances de ir para o segundo turno e vencer a eleição”, disse.

O candidato emedebista defende o “olhar regionalizado” do governo para levar o desenvolvimento às diferentes regiões de Mato Grosso do Sul. “Nós somos um Estado com uma diversidade muito grande, desde a identidade cultural até a ambiental. Então, o próximo governador tem que olhar o Estado de maneira regionalizada e Corumbá é polo de região, tem uma vinculação muito forte, principalmente em relação à hidrovia e ao modal rodoferroviário, que é fundamental implantarmos para facilitar a exportação e o acesso aos outros mercados da América do Sul e da Ásia. Corumbá tem posição estratégica e precisa ter no governo a atenção diferenciada. É preciso fazer investimentos, parcerias públicas ou privadas para consolidar essa região como um grande epicentro do processo sustentável da bacia pantaneira”, avaliou.

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Candidato a governador disse que é hora de pensar no coletivo e a região eleger seus representantes

Candidatos da “casa”

Mochi ainda ressaltou que as ações também passam pela necessidade de eleger representantes daqui para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. “Nós temos candidaturas extremamente competitivas, como a do ex-deputado estadual e ex-prefeito Paulo Duarte, a uma vaga na Assembleia, e o Eder Brambilla, como candidato a deputado federal. Acho que esse é o momento da união por Corumbá, momento de deixar as picuinhas, divergências menores de lado e pensar na coletividade. É a hora de praticar o chamado voto útil, ver efetivamente aqueles que têm condições de chegar”, frisou.

Júnior Mochi tem feito uma verdadeira maratona nos últimos dias. Passou por três cidades antes de vir para Corumbá e Ladário. No Aeroporto, foi recebido no meio da tarde por correligionários e ao som de samba. Ainda tinha na agenda reunião e comício, acompanhado do senador Waldemir Moka, candidato à reeleição, e de Paulo Duarte e Eder Brambilla.

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