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Mesmo com saída do MDB, base do governo continua sendo maioria na Assembleia

Campo Grande News em 09 de Maio de 2018

Mesmo com a saída do MDB, a base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) continua com maioria na Assembleia Legislativa, tendo o apoio de 13 dos 24 deputados, faltando cinco meses para eleição. Fazem parte deste grupo os parlamentares do PSDB, PSD, Democratas, Solidariedade e PEN.

O governador começou sua gestão em janeiro de 2015 com 20 deputados na sua base de apoio, tendo o MDB como seu principal aliado, já que tinha maior bancada junto com os tucanos. Eles, inclusive, se dividiram em dois blocos, para indicar representantes nas comissões e ainda conduzir as votações na Assembleia.

Luciana Nassar/ALMS

Líder do governo, Rinaldo Modesto (PSDB), ao lado do deputado Junior Mochi (MDB), presidente da Assembleia

Os emedebistas contribuíram em votações importantes ao governo, como o teto de gastos, reforma da previdência, convalidação dos incentivos fiscais, Refis (Programa de Refinanciamento de Dívidas) e ajuste fiscal em relação a produtos supérfluos, IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação).

Apoio

A base aliada conta agora com os deputados: Grazielle Machado (PSD), José Carlos Barbosa e Zé Teixeira do DEM, Herculano Borges (SD), Lídio Lopes (PEN), além dos oito tucanos: Beto Pereira, Rinaldo Modesto, Onevan de Matos, Felipe Orro, Mara Caseiro, Maurício Picarelli, Paulo Corrêa e Enelvo Felini.

Os sete deputados do MDB que saíram da base aliada se colocaram na posição de “independentes”, com o compromisso de votar a favor de projetos importantes ao Estado. São eles: Paulo Siufi, Eduardo Rocha, George Takimoto, Márcio Fernandes, Renato Câmara, Antonieta Amorim e Junior Mochi.

Oposição

A bancada do PT que é formada por quatro deputados – Pedro Kemp, Cabo Almi, Amarildo Cruz e João Grandão – são aqueles que se colocam como oposição e votaram contra o governo em projetos polêmicos, como no “ajuste fiscal”, reforma da previdência e teto de gastos, mas foram favoráveis ao Refis e convalidação dos incentivos.

O líder do Governo na Assembleia, Rinaldo Modesto (PSDB), disse que respeita os motivos do MDB para deixar a base, mas pediu aos parlamentares que continuem votando a favor dos projetos que são importantes para o Estado, assim como ocorreu em outras oportunidades nestes três anos e cinco meses de mandato.

Saída

Depois de oito anos de parceria nos dois mandatos de Puccinelli, somados aos três anos e cinco meses da gestão tucana, a saída da base é justificada pelos emedebistas como uma “posição política”, já que o partido tem pré-candidato ao governo e deve ter Azambuja como um dos adversários.

Eles alegam que estavam sendo questionados se “tinham dois candidatos” para eleição e por isso deixaram a base para “defender o legado” do ex-governador André Puccinelli (MDB). A decisão foi tomada durante uma reunião na segunda-feira (07), na casa do deputado Renato Câmara (MDB), que teve a presença do senador Waldemir Moka, Puccinelli e dos sete deputados.

 

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