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Base aliada se articula para votar reajuste salarial em definitivo nesta semana

Campo Grande News em 02 de Abril de 2018

O líder do Governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), pretende conversar com o executivo estadual e integrantes da base aliada, para definir sobre a votação em definitivo do reajuste salarial dos servidores. O projeto já está em regime de urgência e pode ser avaliado pelos parlamentares nesta terça-feira (03).

Divulgação/Assembleia MS

Deputados Paulo Correa (PR) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão na Assembleia

Ele explicou que para ser votado nos próximos dias falta apenas o parecer das comissões de mérito da Assembleia. “Depois se tiver na pauta nós colocamos para votar, ou podemos até pedir um acordo de lideranças para que a matéria seja incluída, vai depender destes detalhes”, disse o tucano.

O projeto que prevê 3,04% de reajuste aos servidores estaduais foi apresentado na última terça-feira (27). No mesmo dia, Rinaldo pediu regime de urgência e foi atendido pelos colegas. Na quarta (28) foi aprovado em primeira votação. Alguns parlamentares alegaram que para segunda (votação) vão falar com as categorias, antes de definir o voto.

Rinaldo explicou que o percentual apresentado representa o índice de variação da inflação dos últimos 12 meses e que o governo estadual sempre define a reposição salarial no “limite da responsabilidade”. O reajuste terá efeitos a partir do dia 1º de abril.

Tentativa

O coordenador do Fórum dos Servidores, Fabiano Reis, disse que os representantes das categorias irão nesta terça (03) na Assembleia para tentar “reverter” a votação, para que o projeto seja modificado. “Iremos à tribuna explicar aos deputados que nos últimos quatro anos tivemos um prejuízo de 23%, por isso queremos renegociar este percentual”, afirmou.

Reis alega que a votação do projeto está “muito rápida” e por isso eles vão pedir mais tempo para mostrar aos deputados que o percentual de 3,04% precisa ser ampliado. “Temos estudo feito com base no Dieese e vamos provar que precisamos de um reajuste maior para compor nossas perdas com a inflação”, concluiu.

 

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