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Imperatriz faz voz do "garganta de ouro" do Pantanal ecoar na passarela do samba

Lívia Gaertner em 13 de Fevereiro de 2018

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Durvalino, o "garganta de ouro" do Pantanal participou do grupo de intérpretes

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Corumbaense trouxe para a passarela a homenagem a um corumbaense bastante querido e talentoso. A alegoria do triciclo de mão que o homenageado se locomove por Corumbá é tão única quanto sua potente e afinada voz que encantou até grandes nomes da música do Brasil.

Durvalino, o Garganta de Ouro do Pantanal dá o Tom na Imperatriz” foi um enredo que reverenciou uma figura tão humilde como talentosa de Corumbá e que, somente por sua luta pela vida desde os primeiros anos de vida, merecia ser homenageado na maior festa popular da região.

Durvalino Leite da Silva nasceu em 1963 no bairro Cristo Redentor. Aos três anos de idade foi vítima de paralisia infantil, doença que quase o levou desse mundo, porém a fé da mãe dele, dona Erenice, em Nossa Senhora Aparecida, permitiu que ainda criança, mesmo com sequelas da doença, Durvalino seguisse sua vida como as demais crianças. Aos 19 anos descobriu o talento para a música e, desde então, foi se tornando conhecido na cidade.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Carro abre-alas mostrou a fé da mãe de Durvalino em Nossa Senhora Aparecida

O desfile da Imperatriz mostrou logo na comissão de frente, carro abre-alas, baianas e segunda ala a importância da figura da mãe Erenice, falecida em janeiro desse ano, na vida do homenageado, bem como a fé herdada dela em Nossa Senhora Aparecida.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Deyse e Valdevino, representou toda a angústia pela qual a família passou na esperança da recuperação do pequeno Durvalino. Intitulada de “dias e noites em claro”, a fantasia do casal tinha tons amarelo e azul. No segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, um cadeirante evoluiu junto à parceira que carregava o pavilhão.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Rainha da bateria Cecília Sant'anna

Nos carros alegóricos, os locais onde o homenageado se apresentou rotineiramente como La Barranca e Cris Boate. Já nas alas, os estilos musicais preferidos de Durvalino: sertanejo e romântico. O time de futebol do coração, Flamengo, desfilou a cor rubro negra pela avenida.

A bateria conduzida pelo mestre Daniel veio fantasiada com roupas em tons marrom e dourado referenciou o grande cantor sertanejo. Já a rainha, Cecília Sant’anna veio como a “inspiração para cantar” em uma fantasia luxuosa, porém ela teve problemas com sua sandália ao longo do trajeto, mas, mesmo assim, ela passou arrancando aplausos do público.

O homenageado veio da forma que mais gosta: cantando. Ao lado do interprete oficial, Braguinha, Durvalino iniciou, ainda na concentração, o prelúdio do samba que fez muita gente cantar o trecho que referencia a mais famosa canção da dupla Milionário e José Rico, artistas que, na década de 80, ao conhecerem o corumbaense, o convidaram para seguir em viagem na caravana de cantores que percorria o Brasil.

Aliás, esse episódio da vida do Garganta de Ouro do Pantanal foi trazido no último carro alegórico, onde o estádio Arthur Marinho, local no qual ocorreu o show dos artistas nacionais aconteceu em Corumbá. Nesse mesmo carro, a alegoria do famoso triciclo com o qual Durvalino se desloca pela cidade.

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