Lívia Gaertner em 12 de Fevereiro de 2018
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Casal de mestre-sala e porta-bandeira, Márcio Carvalho e Silvana Anez
Como dizia o enredo, a escola desfilou “toda orgulhosa” de sua trajetória que começou em 1988 nas cercanias do bairro Cervejaria e, hoje, está situada no bairro Dom Bosco com as cores verde, lilás, branco e amarelo em seu pavilhão.
Na comissão de frente, o primeiro enredo que a Marquês de Sapucaí levou para a avenida General Rondon. Uma Carmem Miranda com os famosos meneios de mãos que eternizaram essa figura no mundo inteiro como sinônimo de brasilidade era ladeada de malandros com os ágeis passos do samba.
Pierrôs, arlequins e colombinas reforçaram a saudação ao carnaval em alegorias e fantasias coloridas e que abusaram das maquiagens tradicionais.
Personalidades corumbaenses que foram homenageadas e também tema de enredos de carnavais passados da Sapucaí foram lembrados durante o desfile: Dona Cacilda, Dr. Salomão Baruki, Julieta Marinho, Luís Martins, Maria Maria e Maria Augusta.
A bateria veio representando os guerreiros de Oyá, orixá Iansã, exaltada em um dos enredos mais marcantes da escola. Os 70 ritmistas fizeram o recuo sob o comando do mestre Luciano Velasques. A rainha de bateria, Ariadne Barros, se apresentou como a “candance de Iansã”.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Elemento cenográfico da comissão de frente da Sapucaí
A orixá dos ventos e tempestades também apareceu na terceira alegoria da escola com fantasias de destaques e muitas referências a uma das qualidades desse orixá. Para as baianas ficaram reservados os quatros elementos naturais: água, terra, fogo e ar.
A arte circense também apareceu em carro alegórico, ala e destaques, dos quais uma artista na perna de pau saudava o público, antecedendo a passagem de performances corporais e malabarismos.
No último carro alegórico da escola que representou as “bodas de pérola” o destaque central foi o fundador da agremiação Vanderly dos Santos que, por muitos anos, alternou os cargos entre presidente e carnavalesco da Sapucaí. Nele também o símbolo da escola que foi inspirada na festa carioca, Apoteose da Marquês de Sapucaí.
O Oriente, a África e o Rio Grande do Sul também foram inspiração para serem desenvolvidos como enredo e que foram lembrados durante a apresentação da Marquês de Sapucaí.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Componentes passaram animados e com o samba "na ponta da língua"
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