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A incompetência dos governantes: põe na conta do povo

Da Redação em 25 de Outubro de 2017

É incrível como no Brasil o povo tem que pagar por tudo. E não é de hoje, a música de Raul Seixas já dizia: “tem que pagar pra nascer, tem que pagar pra viver, tem que pagar pra morrer”. Considerado subversivo, ao lado de tantos outros como Geraldo Vandré, de Pra não dizer que não falei de flores e Wilson Simonal do País Tropical, o que Seixas queria era alertar o povo, o que Vandré e Simonal já faziam desde os anos de 1960/1970. 

Mas não adiantou

Como sempre a população brasileira ficou esperando que alguém, talvez vindo do além, fizesse alguma coisa por ela, que tomasse a sua responsabilidade e lutasse pelo que ela, a população, tem que lutar, sua própria sobrevivência, os seus direitos constitucionais e contra a exacerbação dos políticos que parecem estar ainda na época das colônias reais, onde os nobres achacavam os vassalos sem qualquer tipo de cerimônia ou dó. 

Falta de competência

Fato notório está acontecendo agora com a conta de luz. Os governantes deste país não fizeram planejamento, não tiveram competência para prever um problema no abastecimento, com a seca. Resultado, “o povo paga a conta, põe na conta do povo que o povo paga”. E o aumento é de quase 43% na tarifa de R$ 3,50 a cada 100 kw consumidos, ou seja, subiu dos 3,50 para 5 reais. 

Se fosse o salário

Quando tem que se discutir o salário mínimo do trabalhador, vixi, é uma brigaiada só, não tem dinheiro, não tem recursos, o país está quebrado, tem déficit prá cá, déficit prá lá. Mas os aumentos para o povo pagar a conta são aprovados do dia para a noite. 

O que falta

É o povo mover ações populares, procurar a justiça e depois pressionar a justiça, já que ao que ficou patenteado pelo STF, as decisões passaram a ser políticas, talvez até por falta de apoio popular, ou pressão popular. Aumentou luz, ação popular; subiu o combustível, ação popular; político roubou, ação popular. O brasileiro usa pouco ou quase nada desse dispositivo que tem a seu favor, mas precisa passar a fazer dele uma prática comum.

Ruiter no Paraguai

O prefeito Ruiter foi ao Paraguai participar de um fórum sobre a hidrovia Paraguai/Paraná. Tomara que, por lá, ele tenha conseguido fazer lob para manter o corredor bioceânico passando por Corumbá, cortando a Bolívia e chegando ao Chile e ao Peru onde as mercadorias ganharão o oceano para serem exportadas a outros continentes. 

É que

Já até está formatada uma nova rota bioceânica que utiliza Porto Murtinho como cidade de saída do corredor do Brasil e, retira a Bolívia e inclui o Paraguai no contexto. Bem, já se discute esse corredor há tanto tempo e não se consegue efetivá-lo que era de se esperar que aparecesse alguém para arrebatá-lo e fazer acontecer. 

Até porque

O Paraguai está decidido a virar uma grande potência econômica da América do Sul e para isso, está atraindo investidores. Formatou um projeto, está dando incentivos, vem tratando os empresários com respeito e cobrando pouco imposto, bem ao contrário do Brasil que tem rechaçado tanto os que vêm de fora, quanto os brasileiros que estão migrando para o Paraguai aos lotes.