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Parceria entre “hermanos” para vencer a crise

Rosana Nunes em 09 de Outubro de 2017

Esta semana, pela primeira vez na história, a fronteira vai ver o comércio de Corumbá e das cidades bolivianas de fronteira, unidos para oferecer produtos com até 70% de descontos aos consumidores. O Black Friday é uma iniciativa da Prefeitura de Corumbá, através da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio e das instituições que representam os lojistas dos dois países. 

Inversão de avaliação

Interessante é que há pouco tempo, a ideia era expulsar os bolivianos, tidos como “pessoas não gratas”, por oferecerem concorrência desleal aos comerciantes brasileiros. Chegou-se até a fechar a Feira Brasbol que congregava comerciantes dos dois países, em Corumbá. 

Hoje porém

A administração pública mostra que o barco em que os bolivianos estão remando é o mesmo barco onde navegam os corumbaenses e que todos têm o direito ao trabalho, ao sustento e à dignidade humana. É assim que se trata os irmãos.

E quem ganha?

Ao que parece é a população que vai ter grandes descontos lá na Bolívia e no Brasil, então, são os consumidores que ganham com essa ideia inovadora de unir os dois povos. Além de ser algo positivo ainda será lucrativo. 

Prova de que

Administrar significa congregar, unir, proporcionar oportunidades para todos e não excluir, alijar, ser preconceituoso. É por isso que administrar é para poucos, é para quem tem tino, visão, técnica, conhecimento e, acima de tudo, humanização. Quando se administra uma instituição pública, é preciso ter a noção de que se administra para o povo e não apenas para si próprio e para um grupo de apaniguados.

Arthur Marinho

Este é um assunto que não vai se esgotar tão cedo. A participação do Corumbaense nas competiçõs nacional em 2018 está ameaçada. Por força de lei, a prefeitura não pode mais renovar convênio com a LEC, que por sua vez, não quis doar o Arthur Marinho para o município, mas também não tem condições financeiras de bancar gastos com manutenção e melhorias da praça esportiva.

Mais um que se vai

A exemplo do Cene que mudou a sede para a capital do Estado para poder participar das competições nacionais, o mesmo pode acontecer com o Corumbaense, que pode virar o Corumbaense de Campo Grande.

Depois dizem

Que os campo-grandenses que levam tudo o que Corumbá tem e só não conseguiram levar ainda o rio Paraguai. Mas, ao que parece essas intrigas, essa falta de diálogo e de bom senso dos próprios corumbaenses é que entregam as coisas daqui de bandeja para o povo de lá.