Da Redação em 25 de Setembro de 2017
Clóvis Neto/PMC
Tecnologia LED proporcionará mais segurança, beleza e economia de energia
O projeto de iluminação foi baseado no programa nacional de gestão de iluminação pública do Instituto Brasileiro de Administração Municipal. “Isso refletirá em ganho de iluminação geral para a cidade, os acessos do município ficarão melhores e a iluminação terá manutenção menor, certamente com custeio também menor, mas isso será possível perceber a médio prazo, pois o investimento inicial tende a ser um pouco mais alto devido aos valores dos equipamentos que são de LED”, explicou o engenheiro Luiz Fernando Moreira, gerente de Serviços Públicos da Sisp.
No entanto, não apenas pelo fator econômico que está sendo feita a troca das lâmpadas. Há os fatores de segurança pública e do novo gerenciamento do sistema de iluminação que vão impactar diretamente o cotidiano da população. Todo o sistema de gestão da iluminação pública será georreferenciado, com todos os pontos marcados por GPS. “Quando apagar uma lâmpada lá no Guató, na rua João B. O. Mota, por exemplo, vamos saber exatamente que ela apagou porque estará georreferenciada e o acesso à manutenção será muito mais rápido. A vistoria da iluminação vai poder fazer os acessos via celular. A própria evolução do sistema pode dar ao munícipe a condição de, além da telegestão, quando o atendimento será de até 24 horas, ter um aplicativo para fazer a reclamação via celular”, afirmou Luiz Fernando.
No entanto, para que isso aconteça, o primeiro passo do projeto é exatamente realizar o levantamento de todo o inventário da iluminação pública, ou seja, numerar cada poste e lâmpada. O engenheiro explicou que a tecnologia LED não ilumina mais que as outras, já que a quantidade de lúmen por metro quadrado será o mesmo, mas a eficiência da visão das pessoas fica melhor com esse tipo de luminosidade. “Vamos inicialmente fazer o cadastro da iluminação pública, caracterizando cada ponto de iluminação no bairro, na travessa geográfica, a característica de cada equipamento, vamos ter o controle de todos os pontos georreferenciados no mapa, mas a manutenção não vai parar durante esse processo”, disse Luiz Fernando. São 9 mil pontos de iluminação cadastrados em vias do Município, fora praças. “O projeto começou por esses 9 mil pontos”, frisou.
Software de gestão
Depois de cadastrar todo o parque de iluminação e georreferenciá-lo, a gestão poderá usar software para ter controle efetivo do consumo. “Poderemos fazer relatório de todo o consumo de cada ponto do parque e, assim, obtermos controle melhor da eficiência do sistema”, afirmou Luiz Fernando. A intenção é que o processo de troca de lâmpadas seja iniciado no Centro da cidade, na General Osório, passando pela Frei Mariano, Delamare e Sete de Setembro. “Esse quadrilátero até a rua América, é muito provável que comecemos por aí”, disse.
Embora o projeto para troca pela tecnologia LED esteja previsto para ser concluído em cinco anos, o engenheiro assegurou que há uma estimativa de que em um ano Corumbá já tenha todo o seu parque de iluminação revitalizado. “É importante entender que o projeto não é só trocar lâmpada. O programa envolve gerenciamento, algo baseado em um programa nacional. Através do software, haverá, inclusive, indicadores para determinar número de reclamações por dia. Vai mudar do sistema de trocas corretivas para trocas preventivas e limpeza, o trabalho é bem diferente”, concluiu Luiz Fernando.
De acordo com Tânia Dantas, subsecretária da Sisp, embora a tecnologia LED seja mais cara, tem vida útil bem maior e consome menos. Conforme a engenheira, o consumo mensal do parque de iluminação municipal é de 480 mil quilowatts. Com a troca de todas as lâmpadas pela nova tecnologia, o consumo ficará em 200 mil quilowatts. “Vamos pagar menos energia. Além disso, será uma economia de R$ 134 mil mensais só de troca de lâmpadas. Com LED, vamos ficar, no mínimo, cinco anos sem trocar as lâmpadas. O custo inicial do investimento se paga na economia de luz e na manutenção”, afirmou Tânia.
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