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Holding familiar vai ser tema de palestra gratuita na sexta-feira em Corumbá

Da Redação em 20 de Setembro de 2017

O agronegócio brasileiro acumulou crescimento de 4,48% no PIB no período de janeiro a dezembro de 2016, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) e da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Embora o setor econômico responda por quase 30% do PIB brasileiro, é vítima de uma alta carga tributária, inclusive na sucessão dos negócios. Entre os impostos que registraram aumento significativo nos últimos três anos estão o Imposto de Transmissão Causa Mortis ou Doação (ITCMD), que varia de 3% (doação em vida) a 6% (no caso de falecimento);  e o Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) em que a alíquota é de 2% do valor do imóvel.  

De acordo com o especialista em Holding Familiar e advogado Rodolfo Bertin, que apresentará uma palestra sobre o tema na Feira Agropecuária do Pantanal (FEAPAN) no próximo dia 22, o planejamento sucessório é o caminho mais seguro para proteger o patrimônio e evitar atritos familiares no caso do falecimento do patriarca. “Na constituição da holding, a família pode optar pela criação de uma empresa de natureza limitada, sociedade anônima ou uma Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), onde o patriarca faz a doação das quotas da empresa para os filhos, e continua com o usufruto para gerir, administrar e tomar as decisões pela empresa. Mas as regras, inclusive sobre a venda das cotas, precisam estar bem claras no contrato social”, esclarece Bertin.  

As holdings surgiram no Brasil em 1976, com a lei n. 6.404; o termo derivado do inglês hold significa segurar, controlar, manter. A holding pode ser de natureza pura, ou seja, é uma empresa criada para ser sócia de outras empresas, ela administra as participações em sociedades operacionais; mista - administra participações em sociedades operacionais e tem atividade operacional própria; imobiliária - onde são administrados bens imóveis; e patrimonial, em que administra patrimônio de um modo geral, móvel e imóvel. 

A holding familiar tem como objetivos a gestão patrimonial, a sucessão pacífica, a redução da carga tributária e a proteção do patrimônio. Para exemplificar a diferença da carga tributária em relação à pessoa física e à pessoa jurídica Rodolfo Bertin apresenta as alíquotas praticadas atualmente pelo governo. “A tributação dos rendimentos de aluguéis e arrendamentos como Pessoa Física é de 27,50%, para a pessoa jurídica são 11,33% sobre o lucro presumido. Já a tributação sobre a venda de bens imóveis, por exemplo, no caso de uma fazenda, como pessoa física o produtor recolhe de 15% a 22,5% sobre o lucro apurado, pelo holding como pessoa jurídica a alíquota cai, variando de 5,93% a 6,73% sobre a venda. A diferença é muito grande por isso cada vez mais os produtores estão optando pela holding”, conclui o advogado.

Mas não basta apenas abrir a empresa, durante a palestra o especialista vai deixar claro que o gerenciamento, as reuniões e as tomadas de decisões precisam ser feitas em conjunto para garantir a saúde financeira do negócio. Rodolfo Bertin explica que o compartilhamento das decisões e as reuniões estruturais, para que todos definam e conheçam as regras do jogo para as tomadas de decisão, são fundamentais. Com informações da assessoria de imprensa. 

Serviço:

Palestra: Holding familiar no agronegócio

Durante a FEAPAN 2017

Proferida por Rodolfo Bertin

Data: 22 de Setembro 

Horário: 09h

Local: Parque de Exposições Belmiro Maciel de Barros - Corumbá/MS

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